Filhos do Furacão. Athletico 2 x 0 Grêmio (5 x 4 nos pênaltis)
Eles não vão construir o estádio mais moderno do continente no final do século passado. Eles não vão ganhar um Brasileiro. Não vão brigar até a última rodada dos pontos corridos pelo bicampeonato. Não vão chegar até uma final de Libertadores. Não vão reconstruir o estádio ainda mais moderno. Não vão peitar quem manda no futebol. Não vão fazer gramado sintético. Não vão cobrir o estádio. Não vão ganhar a Sul-Americana. Não vão ganhar do Grêmio depois de terem jogado tão mal no Sul contra um Tricolor que joga tão bem. Não vão encarar o time do Renato com tantos desfalques. Não vão segurar o rival com tantos garotos na zaga mesmo contra o Grêmio sem Cebolinha. Não vão devolver o 2 a 0 que poderia ter sido muito mais no jogo de ida. Não vão fazer mais do que esse gol do Nikão (e só pela ausência do Leonardo no lance). Não vão fazer outra jogada tão bem trabalhada como no segundo gol do Ruben. Não vão conseguir levar pros pênaltis depois do milagre do Santos naquela bola que quase o Halter fez contra. Não vão bater tão bem os pênaltis. O Santos não vai pegar o último pênalti do jovem Pepê.
Por que eu ainda insisto em duvidar do Athletico?
O Grêmio, ainda mais em Copas, é pra apostar sempre.
Mas esse Furacão, há quase 25 anos, é pra aposentar "certezas" contrárias.
Um grande finalista que superou Flamengo no Rio e Grêmio em casa.
Não só nos pênaltis. Na vontade, organização, planejamento e talento. Tiago Nunes e elenco têm imenso mérito.
Mas a história que o Athletico está construindo não é acaso. É caso muito bem pensado. O ousado.
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