Olê, Olê, Olê, olê... Titê... Titê... Brasil 3 x 0 Paraguai.
Quer dizer que o Brasil que corria "sérios riscos" TM de não se classificar para a Rússia em 2018 até agosto do ano passado é praticamente esse mesmo que passou o carro no Paraguai e nos outros sete adversários nas Eliminatórias?
Sim. É o Brasil que não escalava como merecia e como podia e pedia P.Coutinho (autor do primeiro golaço em Itaquera em belo lance com Paulinho Sócrates) por coisas que "vocês não sabem", como justificava Dunga. É o Brasil que ficou privado também de Marcelo (autor de belo gol em passe de Sócrates de Paulinho) também por teima do ex-treinador. É o Brasil onde Neymar não se sentia tão Neymar também por algumas teimas do então treinador com o gênio da camisa 10 (autor de grande jogada de 80 metros que daria no segundo gol em São Paulo).
Dunga não fazia o Brasil jogar. Tite faz. A ponto de ganhar fãs onde havia pontos de interrogação. A ponto de ganhar todos os 24 pontos que disputou com a Seleção. Os últimos seis sem o Gabriel Jesus que estreou de fato com ele. E com esse Brasil que joga longe a tese da geração ruim. Embora ainda não esteja pronto. E não está mesmo, como em alguns momentos sem lampejos, lâmpadas e com lamentos e lamúrias em Itaquera contra o Paraguai que jogou para não deixar o Brasil em pé. Jogou para não deixar jogar. Jogou para dar pancada. Como Neymar pede. Exige. E parece gostar mesmo de apanhar e chamar a responsa tanto quanto a porrada. Até quando não sofreu a falta que o árbitro errou ao anotar pênalti, e ele errou na cobrança defendida por Silva.
Mas é Neymar. Ele se redime. É o Brasil. Ele explode.
É Tite. Tão bom que já ganhou a versão da melodia que era de Telê. Com a adaptação própria da rima pobre mas de um time rico. Para alguns, com a heresia da celeridade dos tempos.
Mas a comparação não é disparatada e desproporcional. A carreira de Tite está em aberto. Ele pode chegar pela Seleção onde Telê não chegou.
Mas o mestre mineiro conseguiu algo que poucos conseguiram. Conquistar o mundo sem ganhar uma Copa, como em 1982.
Que Tite vá além.
E ele pode.
Até porque tem um 10 que pode demais.
(E Tite tem um crédito ainda mais ilimitado por ter redescoberto Paulinho).
Veja o jogo na análise de GUSTAVO ROMAN. AQUI
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