Bayern de Munique 2 x 2 Juventus (4 x 2 na prorrogação)
Eram 11 atacantes do Bayern em Munique desde o primeiro chute na bola depois do 2 a 2 que a Juve foi arrancar na camisa e no suor em Turim, na partida de ida.
Eram 11 zagueiros da Juve defendendo como 22 Buffons na Allianz Arena que sabia que do outro lado havia a atual vice-campeã da Europa. Maior campeã italiana, atual tetra, e com tocante recuperação na busca do penta nacional. Mas desfalcada de Dybala, Chielini…
E sem Guardiola no banco. O Messi dos treinadores. O mago. O craque. O gênio. O maior reforço do Bayern nos últimos anos. A grande contratação da história do Manchester City.
Fim dos tempos na Baviera. E, na boa, com menos resultados que o esperado para Pep…
Mas algumas ideias ficam.
Entre elas a que acabou de dar no gol do empate. Enquanto eu escrevia a façanha da Juve, Muller empatava na última bola alçada na frente do maior goleiro que vi, enfrentando o maior goleiro destes tempos na meta do Bayern – que fez uma defesa de Neuer (ou de Buffon) na última bola do primeiro tempo… E ainda teve um lance de impedimento mal marcado que acabou prejudicando a Juve, em lance que daria em gol, em outra saída errada do Bayern…
Vidal marcou em cima na última bola e, com pressão alta, retomou-a dos pés de Evra. A bola foi cruzada na área por Coman e Thomas Muller como Gerd (e como Lewandowski) empatou como time alemão. Como tantas vezes as equipes alemãs empatam ou vencem ou se classificam além do fim.
Não é raça. É perseverança. Equilíbrio. Tenacidade. E, principalmente, concentração teutônica.
O time alemão, ainda mais um timaço de Guardiola, joga os 90 minutos com 100% de atenção.
Joga o primeiro como o último minuto. (Embora, é dever dizer, na final de 1999, o Manchester United foi quem virou em cima do próprio Bayern).
Ainda que, agora, o Bayern tenha cedido também um 2 a 0 de vantagem em Turim. Ainda que tenha bobeado no primeiro gol, em falha de Alaba, chegada fora do tempo de Neuer, e oportunismo do grande Pogba. Ainda que tenha sofrido demais no belo gol de Cuadrado, aos 28, em arrancada espetacular de Morata, e come sensacional do colombiano no zagueiro. Ainda que tenha perdido boas chances no final para sair de Munique com um resultado tão histórico quanto esse time e esse clube de Turim.
Mas havia um Bayern para mudar um texto que estava sendo escrito para citar o réquiem da temporada de Guardiola na Alemanha.
Houve uma prorrogação.
Na primeira chegada, mesmo todo desfigurado, e até com Sturaro em campo, Liechsteiner só não fez o terceiro gol juventino por encarar Neuer. Depois, com o time mais animado articulado e com mais opções, e jogando em casa, o Bayern foi fazendo seu jogo.
O meu sinal caiu. Perdi 5 minutos do jogo. O Bayern, não.
Do banco vieram Coman e Thiago Alcântara (que deveria ter começado o jogo). Deles vieram a virada espetacular – e ainda é pouco para dizer o que foi o jogo antológico.
Histórica como a partida.
Típica como a bola alemã.
Maravilhosa como a atuação da Juventus.
Sensacional como a Liga dos Campeões.
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