Academia de futebol e de cinema. Vem aí o filme da história de luta e glória do Palmeiras

"Campeão do Século" não é expressão criada dentro do clube que mais venceu títulos nacionais do país que mais ganhou Mundiais. As Academias dos anos 60-70 também não foram termos gerados pelo Palestra que não pôde ser mais Italia e nem Palestra pela intolerância bélica e pela ignorância dos fascistas brasileiros da ditadura Vargas. 

O palmeirense é criativo como qualquer torcedor. Mas costuma ser mais intolerante com o próprio time. Embora vá falar mal da gente que se desentende como gente quando é mais Palmeiras…

"Campeão do Século" é o segundo filme oficial do Palmeiras que dirijo. Desta vez não com Jaime Queiroz, que comigo fez "12 de Junho de 1993 – O Dia da Paixão Palmeirense", em 2014. Foram 93 minutos então daquele documentário que celebram um dia, mas contado desde 1974. Agora, na nova obra com roteiro que assino com Kim Teixeira e Fernando Teshainer (que também montou o documentário), sob minha direção e principalmente a de Kim Teixeira, na produção da Canal Azul, são 100 minutos para contar mais de 100 anos de história, de lutas e de glória palmeirense do e no "Campeão do Século". O filme. 

Dia 20 de setembro será a Arrancada Heróica oficial da obra já premiada de fato pela Academia. Em 22 de setembro nos cinemas de São Paulo, Jundiaí, Ribeirão Preto e São Bernardo. E desde já o título contestado da película. 

Mas não nos cobrem. Peçam a recontagem dos pontos de quatro rankings diferentes. Em quatro critérios distintos, em 31 de dezembro de 2000, na virada do século e do milênio, o líder da coisa toda era o Palmeiras. 

Pergunte aos números da Federação Paulista de Futebol. Aos do jornal Folha de S.Paulo. Aos de O Estado de S.Paulo. Aos da revista Placar. Não são do Palmeiras. São da FPF e de três veículos de comunicação. Nenhuma assessoria de imprensa.

Em todos os rankings o Palmeiras foi o clube que mais pontos conquistou pelos critérios adotados até 2000. De quatro rankings feitos. Dos quatro divulgados, então. 

Do clube de 1914 que foi campeão pela primeira vez em 1920. Do primeiro campeão intercontinental do futebol brasileiro (isso não precisa de fax, sempre foi fato e é foda). Do clube que teve de mudar de nome em 1942 por "trair" a pátria que levaria no peito na Copa Rio de 1951. Por ser a própria Seleção em 1965. Por ser o que é. Nem mais, nem menos. Apenas Palmeiras. 

Escrevo aqui e trabalho há 26 anos no jornalismo esportivo por ser palmeirense há exatos 50 anos completados hoje, 2 de setembro. 

Meio século de Campeão do Século. Honestamente, me sinto um campeão. Dia 22, vocês se sentirão ainda mais. 

Posso dizer, com a modéstia ausente no jornalismo esportivo: quem faz aniversário sou eu. Mas quem ganha o presente é você, alviverde.