Times de fracassados. Apequenados. Ciao, bello!
Um jornalista brilhante disse que iria torcer pelo Barcelona depois do segundo rebaixamento do Palmeiras. Deixou o clube moribundo em 2012 e se despediu da paixão e do respeito no mais deplorável texto já escrito por um ex-torcedor e ex-exemplo no ofício. Terminou o próprio réquiem mandando um "ciao, bello".
Meses depois, um ex-atleta da base do clube, pai de um ex-futuro atacante alviverde, disse que o filho dele não jogaria em "times de fracassados" como Flamengo e Palmeiras.
Flamengo! Palmeiras! Fra-cas-sa-dos!!!
O clube que parou aeroporto para receber Diego e Conca e várias vezes para recepcionar elenco em 2016. O clube que repetiu a festa com Borja e nos AeroPorcos na campanha campeã do Brasil. Dois dos melhores elencos da América. Favoritos em quase tudo para 2017. Com ótimas perspectivas como elencos, clubes e administrações para os próximos anos.
Um ano e meio depois do pai do centroavante boliviano detonar dois gigantes, e antes de ter de renunciar (antes de ser expelido da presidência do clube onde prestou grandes serviços), um cartola disse que o coirmão "ano a ano se apequena com demonstrações dessa natureza". Ele queria criticar o presidente palmeirense em 2014 de fato trágico. E atacou todo o torcedor. E toda a história do rival.
Mas ainda. Todo o respeito à inteligência. Ignorando o que é da vida e do futebol. Ele vai e volta. Como a maré. Alguns, porém, não voltam. A lama os leva. Não há alma que os lave.
Desrespeitar o conhecimento e a inteligência é limitação intelectual e de capacidade. Não é crime. É dó. Mas não dá para tolerar talibanismo intolerante. Desrespeitar a história e adversários é inominável. Cuspir no próprio prato e no próprio peito, então… Pode até ser jornalismo. Mas não posso dizer o que também é.
Não sou revanchista. Rancoroso. Costumo ter paciência acima da média com críticas. Não bloqueio. Converso com quem me corneta, detona, xinga. Quem critica precisa aprender a ser criticado.
Mas os três indigitados sempre vão causar indignação perpétua. Não se faz o que se falou. Não só com meu clube. Mas com nossa paixão pelo futebol.
Trocar de time por derrota? Desprezar clube por má fase? Menosprezar rival por despeito?
Já gastei muitas teclas.
Perdão. Eles não merecem. Apenas se merecem.
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