Em ritmo de treino. Flamengo 5 x 0 Palestino.
ESCREVE GUSTAVO ROMAN
A classificação já havia sido decidida no primeiro jogo. Só uma catástrofe impediria a classificação do Flamengo na Ilha do Urubu. Mesmo assim, muitas pessoas estavam curiosas para saber como seria o desempenho do time na primeira partida após a demissão de Zé Ricardo. E antes da chegada de Reinaldo Hueda. Jaime de Almeida, o interino montou o Rubro-Negro no 4-4-2. Com William Arão e Márcio Araújo por dentro. Geuvânio na direita. Everton na esquerda. Everton Ribeiro livre, sem precisar recompor com muita rapidez, apenas cercando a saída de bola do adversário. Mesmo papel desempenhado pelo centroavante Felipe Vizeu. Foi de time quase principal. Um exagero. Poderia ter poupado alguns atletas e dado mais rodagem para outros.
A diferença técnica era enorme. Com menos de 10 minutos, o Mengo já vencia por dois a zero. Gols de Vizeu e Geuvânio. Sentindo a facilidade, a equipe nitidamente tirou o pé do acelerador. Deu a bola ao Palestino. Que ficou com ela por mais tempo. Mas não tinha a menor ideia do que fazer.
Quando resolveu acelerar novamente, nos últimos cinco minutos do primeiro tempo, o Flamengo marcou mais duas vezes. Tentos marcados por Everton Ribeiro e William Arão. Vizeu ainda perdeu ótima oportunidade de tornar o placar ainda mais elástico. Mas ficou nisso mesmo.
Com a enorme vantagem, o time praticamente só tocou bola na etapa final, tentando fazer o tempo passar e se preservando fisicamente. Jaime até mexeu. Inicialmente tirou Geuvânio para a entrada de Berrío. Só aos 27 colocou Vinícius Júnior em campo. No minuto seguinte, a joia rubro-negra cruzou da esquerda. Berrío cabeceou mal. A zaga chilena cochilou e o garoto revelação marcou seu primeiro gol nos profissionais. Foi a única coisa interessante que aconteceu até o apito final.
A goleada era mais do que esperada. Era necessária, dada a diferença de qualidade entre as equipes. O que não pode é o torcedor Rubro-Negro se iludir. Achar que só porque o Zé Ricardo caiu o time vai melhorar num passe de mágica. Evidentemente, o ex-treinador estava desgastado com a torcida e com o elenco. Contudo, o Palestino não pode ser levado como parâmetro para se avaliar nada. Claro que quando quis jogo, a equipe foi bem. Porém, é preciso esperar os confrontos contra times mais fortes e encorpados para podermos chegar a uma real conclusão sobre o assunto. E vem dois bons adversários por aí.
ESCREVEU GUSTAVO ROMAN
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