Marcelo Rezende
Marcelo Rezende eu lia na Placar. Ótimo repórter esportivo. Esperto e com espírito de manchetar que o Flamengo queria Maradona no auge do gênio gringo. Toda a imprensa foi na dele. Claro que não havia como comprar. Nem desmentir que o Flamengo, como qualquer clube do mundo, queria Maradona.
Coisa do Marcelo com quem pouco conversei. Quase nada vi no auge maradoniano dele. O que adoro o irmãozão Datena que tanto me ajuda na condução de programas que não gosto eu não batia com o Marcelo. O jeito de falar, a voz, o ritmo. Não gosto. E desgostava ainda mais pelo desperdício de grande repórter que é. Como o Bial fazendo BBB. Como o Leifert. Desperdícios.
Mas, e daí? Eles têm os motivos deles. Milhões de motivos. E devem ser respeitados. E mesmo admirados pelas escolhas ousadas. Como a decisão de Marcelo a respeito do tratamento do câncer incurável. É algo que só cabe a ele. Precisa ser respeitado. Ainda que lamentado. Como eu lamentava o programa dele. Mas era obrigado a respeitar pelo tanto de gente que o assistia. E que o adorava.
A imagem que vou guardar dele é a que amigos e colegas têm dele. Meu pai e a mãe de meus filhos tiveram quando trabalharam com ele: um cara legal. Um colega leal.
É o que a gente leva. É o que precisamos ter em vida e na morte com todos: respeito.
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