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Blog do Mauro Beting

CBF, de boa: os clubes precisam pagar pelo árbitro de vídeo?

Mauro Beting

05/02/2018 17h47

Ao que se sabe, dinheiro não tem sido problema na CBF. Será que a entidade não tinha como botar do próprio cofre a grana para garantir os VARs no Brasileirão de 2018?

Não tem como responsabilizar ou cobrar a conta dos 12 dos 20 clubes que votaram contra a arbitragem de vídeo. Alguns devem bastante. Ou se enforcariam. Mas a entidade tinha como abrir o bolso sem precisar abrir a caixa preta. 20 milhões de reais não é muito para a CBF. Para alguns clubes, um milhão seria.

Só que os dirigentes dos clubes que poderiam pagar não poderão reclamar de erros que poderiam ser evitados com a utilização da tecnologia que a CBF lavou as mãos. Ou as sujou, conforme o desentendimento.

Há como compreender alguns argumentos contrários à adoção do VAR. Mas jamais será possível entender a abstenção de voto de um clube. Embora, por tantas pataquadas recentes do São Paulo, não poderia ser diferente a postura do clube.

Mas nada seria mais absurdo do que adotar o VAR apenas no returno do BR-18 como foi cogitado e, ao menos nisso, o bom senso prevaleceu.

Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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