Neymar não foi mal, mas pode ser muito melhor
Neymar não jogou mal contra o Real em Madrid na virada espetacular merengue de placar, de expectativas e de favoritismo.
Mas o 10 de Paris não foi tudo aquilo. Apanhou demais de novo. Cavou faltas demais também. Criou tretas além da conta em lances em zonas mortas. Por isso recebeu amarelo segundos depois de ser advertido por mão na bola pelo árbitro. Precisa ficar mais ligado como ele sempre fica em campo. Não pode reagir tanto. Não pode responder ao antijogo jogando igual. Ele também é visado pelo apito. Está exposto. E precisa se resguardar.
Pode não ter sido letal como segue sendo esse Cristiano que nasceu para fazer gols decisivos em Champions – e muitas coisas mais. Mas Neymar não se esconde. Ele aparece demais na mídia, nas redes sociais e no que mais importa: dentro de campo.
É o jogador que mais fica com a bola na Liga francesa desde que há um acompanhamento estatístico a respeito. Segue sendo o jogador que mais sofre faltas na Europa. Tanta as que acontecem quanto as que ele inventa.
Neymar não se esconde. Pede a bola. Sabe fazer com ela o que poucos no mundo nos últimos anos conseguiram. E faz cada vez melhor. Está cada vez maior.
Mas ainda precisa soltar mais essa bola. Ser mais solidário como é outro monstro como Mbappé. Olhar mais os companheiros que tanto ajuda com seu imenso talento. Procurar não só mais o gol. Também achar mais vezes os parceiros que estão livres.
Para ele ser ainda mais seminal. Ainda mais letal.
Se agora falta muito para passar pelo colossal Real Madrid, falta pouco para Neymar ser ainda mais completo.
E o encontro marcado para virar essa página será em Paris.
Um real desafio.
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