Eu sou Cristiano Ronaldo
Eu, no caso ele, já ganhei tudo pelo clube que ganha tudo na Europa e no mundo – e ainda é o maior vencedor na Espanha. Eu consegui fazer mais de um gol por jogo com a camisa mais campeã na história. Sou o maior artilheiro da história que tem Di Stéfano, Puskas, Santillana, Butragueño, Hugo Sanchez, Raúl, Ronaldo. Consegui em média fazer mais gols pelo meu clube do que o cara que é melhor do que eu (e que todos os nomes deste parágrafo) e que joga pelo maior rival. Consegui ter o mesmo número de troféus de melhor do mundo (que é ele). Consegui ser mais vezes campeão da Europa. Marcar mais gols na Champions.
Paro por aqui nos recordes. Paro por aqui em Madri essa história galáctica de 9 anos. Para recomeçar na cidade que me aplaudiu em pé quando voei em Turim para marcar o mais lindo entre tantos gols que fiz. Para fazer pela Juventus na Europa o que ela já tinha conquistado em 1985 e 1996. Para ampliar os sete (como eu) títulos italianos. Para reconquistar a Europa por um time que quase superou o Madrid no Bernabéu. Naquele jogo em que mandei no ângulo o pênalti da classificação rumo ao tri continental.
Juventus que é o Real Madrid da Itália. Juve que derrotei em Cardiff em 2017. Vecchia Signora respeitabilíssima que já havia sido vice europeia em 2015. E que recoloca a Itália no mapa europeu. No ano em que viu a Copa pela TV. Só pela televisão.
Eu posso me adaptar muito bem ao país maravilhoso de comida e bebida e vida maravilhosa. Uma liga que não é tão forte tecnicamente como foi – mas ainda é melhor que a da França. Não é tão competitiva e rápida e dura como a Premier. Não tinha como eu ir para outro clube da Espanha.
Só podia jogar na Itália. Na Juve. Um clube que volta a ter ainda mais muitas pretensões europeias comigo.
E como eu disse que jogo até os 41, e sou movido por desafios desde os 12 quando deixei a casa dos meus pais na Madeira para fazer história no Sporting em Lisboa, vou refazer a minha e a da Juventus.
Com toda a minha juventude e objetivo. Foco e fogo.
Eu sou Ronaldo, Cristiano. Eu sou a maior contratação italiana desde 1997 quando chegou Ronaldo, Fenômeno, na Inter. Sou a melhor desde Zidane, na Juventus, em 1996. Sem Zizou no Madrid, com promessas ainda muito jovens chegando ao Bernabéu, e desde o próprio Real Madrid sem um tetra europeu desde 1959, seria difícil manter o nível. Para os meus objetivos de sempre querer mais e ainda mais me desafiar, vou construir nova história.
E o que é melhor: saindo por cima.
E ainda melhor: deixando escancaradas as portas e os corações merengues.
Eu sou Cristiano Ronaldo.
Simmmmmmmmmmmmmm. Eu sou o máximo.
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