Manifestações políticas sempre; eleitorais, em campo, jamais
Reiterando o já exposto antes mesmo de Felipe Melo fazer proselitismo ELEITORAL (que é diferente do POLÍTICO, por ser feito DURANTE uma campanha que pode induzir o voto): você pode votar em quem quiser. Só não pode fazer campanha eleitoral no ambiente de trabalho. Líder religioso não pode fazer na pregação, professor induzir aluno a votar em candidato, eu fazer apologia na TV pra partido, jogador com a camisa do clube fazer campanha eleitoral.
Mas pode um clube fazer campanha pelo voto no país então sob regime militar e pela DEMOCRACIA como a do Corinthians, em 1982. Pode desejar recuperação de um câncer a um ex-presidente do país e conselheiro do clube – sem ser em eleição – como fez o Corinthians com Lula, em 2011.
Pode Felipe Melo dedicar um gol pelo seu clube, ainda no gramado, a um amigo esfaqueado se recuperando no hospital. Pode falar o nome de Jair Bolsonaro. Só não pode explicitar o que ele falou ("futuro presidente") na TV. E só não é "legal" por ser durante a campanha eleitoral. Agora, se quiser, FM pode dedicar o título possível e provável a ele, amigo e palmeirense também. Já foi a eleição. Ele já é o presidente.
Como sempre pôde Lucas Moura na rede social declarar apoio ao 17. Ronaldinho Gaúcho na rede dele (como muito bem pôde o Barcelona não gostar da postagem dele e a de Rivaldo, também). São Marcos também pode se manifestar por Jair Bolsonaro. Como outros podem pedir Lula Livre. Ou Cabo Daciolo no monte. Ou o dono da Havan na live e na loja dele. Adnet em Brasília por imitar o melhor e o pior dos candidatos.
Agora que já foi a eleição, pode Diego Souza bater continência para o capitão eleito presidente ao lado do general vice ao celebrar gol do São Paulo (embora a regra do jogo proíba). Pode até fazer a arminha com as mãos do Bolsonaro. Pode até fazer o "acelera" do novo vizinho de Morumbi – Doria. Qualquer manifestação política se aceita. Política é isso.
Diego Souza pode agora se manifestar mais "livremente" porque toda manifestação política é válida desde que se arque com as consequências. E, no caso, diferente do que ocorreu com Felipe Melo na entrevista pós-jogo, NÃO É MAIS PERÍODO ELEITORAL. NÃO INFLUENCIA MAIS O VOTO DE NINGUÉM.
Ainda assim o São Paulo pode chamar a atenção do atleta e afirmar que o clube é para todos e apartidário.
E o futebol inteiro pode chamar a atenção de Diego Souza e lembrar que o São Paulo jogava de luto pelo assassinato do colega de ofício e ex-atleta Daniel.
Brincar de arminha não pega bem.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.