Oceano da prata. River Plate 3 x 1 Boca Juniors.
O Boca só não é mais campeão da Libertadores que o Independiente. Quando Benedetto marcou mais uma vez seu belo gol para dar o que seria o sétimo caneco, bastava não sofrer. Segurar o maior rival com mais time e futebol que o xeneize. Não parecia tão difícil na cancha neutra de Madri que a barbárie levou a Libertadores ao templo dos colonizadores da América.
Dias complexos. Longos como a mais longa e longínqua final da mais longa e distante Libertadores.
Mas o Boca parou. Deu a bola, o campo, o espaço ao River. Só não deu o empate que Pratto concluiu lindo belo lance de ataque. Foi o River que foi buscar com esse golaço bem trabalhado a igualdade que na prática e na partida ele merecia mais. E estava pronto para voar e vencer quando Barrios começou a prorrogação expulso. Quintero entrou e achou belo gol que o limitado e destrambelhado Andrada não conseguiu evitar.
No final, tudo que tem legal o futebol. Uma zona até a bola na trave de Jara que seria o empate heróico com dois a menos – pela lesão de Gago. Até o gol que Martínez fechou o placar partindo desde seu campo que parecia Núñez. Sem ninguém à frente. Sem rival para vencer.
A careta de Benedetto no gol não durou 45 minutos. A vitória do River Plate é eterna.
O futebol, apesar de tudo e de todos, eternos vencedores e vencidos pra sempre, resiste.
Uma final histórica e histérica. Parecia videogame onde se coloca qualquer jogo em qualquer estádio. E foi muito mais que uma festa virtual. Uma apoteose real do futebol que ainda podemos ter. Com um mínimo de organização e qualidade.
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