Flamengo campeão do Rio 2019
Ninguém é obrigado a ser campeão de nada. Ok. O PSG bicampeão francês sem entrar em campo no domingo tem sido "obrigado" desde que chegaram Neymar e Mbappé. A Juventus octacampeã italiana não é, e ninguém jamais será, no Calcio. Como o Bayern na Alemanha.
Mas tem sido quase tudo isso. Como os estaduais têm sido cada vez menos aquilo.
O do Rio, com a superioridade financeira do Flamengo, também. Ainda que os formulismos causem surpresas como não ter sido nem finalista no RJ-18, quando a lógica entra em campo, o resultado final é Flamengo como se viu na ida no Nilton Santos (quando poderia ter sido mais do que o 2 a 0 do goleador Bruno Henrique), e também na volta (quando 2 a 0 até foi demais pelo que o campeão de 2019 administrou depois do gol de Arão, aos 15, e quando Vitinho fechou o placar que poderia ser empate, aos 37 finais).
Nunca na história deste Rio que não vê o Vasco vencer o Flamengo em decisões desde o Rei da Cocada em 1988 se viu tamanho desequilíbrio técnico. E também seria assim se fosse o Fluminense mais consolidado taticamente de Diniz ou o Botafogo que agora recomeça trabalho depois de pavoroso RJ-19.
Não há como competir nos últimos anos fora dos campos cariocas com o Flamengo. A tendência em médio prazo no gramado é a mesma.
Também por isso se pode cobrar mais bola do time de Abelão. E não se deveria cobrar o cargo do demitido Valentim no Vasco.
Não tem como comparar. Infelizmente, também por isso, não se vibra mais tanto pela lógica e justa conquista do maior campeão do Rio.
Perversa tendência que também desgraça o próprio desempenho rubro-negro. Se perde o RJ-19, catástrofe na Gávea. Se ganha como venceu, "não fez nada além da obrigação". Também por isso o futebol é menor pela pressão maior. Também por isso nos perdemos mais do que ganhamos.
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