Alguém cujo apoio é importante: Arthur
Não. Não vazou do telegram do Tite com o Cléber Xavier. Mas a mensagem é semelhante. E republicana. O apoio de Arthur ao meio-campo é essencial ao Brasil em reconstrução. Tanto quanto a chegada dele como se fosse um Paulinho. Um Renato Augusto em outros tempos e modos. Até mesmo um Bruno Henrique para os atuais. Mesmo o Alan que tão bem joga. Paquetá em outro estilo.
Mas alguém que pise mais na área rival. Jogue e se jogue buscando ser mais um lá dentro. Infiltrando. Ultrapassando as linhas. Chegando à frente. Fazendo gols. Não apenas os criando.
E, agora, quando os cria.
Arthur parece ter nascido em La Masia. Ter uns 15 anos de Barcelona. Uns 29 de idade. Mas por vezes dá a impressão de ter 29 só de bola. Não entrega a intensidade necessária. E que rima com sua rica qualidade.
Dever cobrar mais bola de Arthur. Estava voltando de lesão. A Venezuela é boa. Mas precisamos mais dele nesse 4-1-4-1 que pode ser 4-2-3-1 por ele. Desde que valha.
Mas não só ele. Coutinho também precisa ajudar. Não só enfiado ao lado do até agora discretíssimo Firmino. Também circulando mais. Penetrando já que Arthur não vem. Mas não apenas esperando espetado. Coutinho precisa criar linhas de passe para triangulações. Angular também para bater na bola de fora da área como poucos sabem tão bem.
Na Bahia, e já foi ainda mais assim no Morumbi com Casemiro & Fernandinho, criou-se um rombo na intermediária. Um vazio na criação. Um deserto de ideias e de ocupação de espaço.
Talvez a saída não seja a saída do próprio Arthur para a entrada de alguém mais dinâmico como Alan. Pode ser um ajuste tático. Um 4-3-3 de Barça ou de City de Pep. Casemiro (e também pode ser Fernandinho pela forma atual) na cabeça da área, no vértice mais baixo do triângulo de meio; pela direita se encaixaria Arthur, dando suporte e também indo à frente, com Paquetá pelo outro lado, mais liberado por característica.
Na frente pode seguir Richarlison pela direita. Ou Neres. Do outro lado, Coutinho flutuando. Ou mesmo Neres. E cada vez mais Cebolinha.
No comando pode ser Firmino. Ainda. Ou Gabriel Jesus que está melhor e é melhor no ciclo de Tite na função.
Ou voltando Coutinho para ser esse interno pela esquerda, no lugar de Paquetá, mantendo o tridente mais ofensivo com dois pontas.
Opções não faltam a Tite. Falta tempo para treinar e conversar. Paciência para todos quererem entender.
Sem melindrar ninguém.
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