Grohe 1 X 1 San Lorenzo
Mauro Beting
16/03/2016 12h39
Quase que a bola do mais que promissor Lincoln não entra na meta do San Lorenzo em mais um jogo que o Grêmio não merecia a sorte que teve.
Quase que várias bolas entraram na meta de Marcelo Grohe que não merecia a derrota. E nem se multiplicar por um sistema defensivo que não se acerta e que doa gols como o infantil pênalti convertido por Ortigoza.
Quase que o Grêmio volta derrotado da Argentina por não saber marcar, e muito menos criar contra um time que se fechou logo depois do gol que ganhou dos gaúchos.
Quase que a ausência de Bolaños, de Wallace e do futebol que aquele time jogava em 2015 complicava de vez a classificação no mais difícil grupo da Libertadores.
Quase.
Mas gremiar significa acreditar. Ver para jogar.
Não foi uma atuação boa. Mas foi um ponto ganho mais que todos perdidos quando todos já davam tudo perdido.
Todos que não são Grêmio como há 15 anos cresce Grohe. E como ele cresce no mano a mano. Como ele defende quando os outros 10 parecem indefensáveis.
Ele, como o gremista, esperou muito tempo para ter a chance. A agarrou como defende a meta tricolor. Preciso como é necessário esse time jogar muito mais.
Até por ele poder. E, na dúvida, na dividida, o Grêmio sempre pode.
Sobre o Autor
Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério
Sobre o Blog
O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.