Topo

Chile 1 x 2 Argentina

Mauro Beting

25/03/2016 18h11

Messi não foi tão letal como no Barça, mas ajudou, participou do gol da virada e aproveitou os espaços, quando foram deixados pelo sistema defensivo chileno. (Créditos: AP Photo/Luis Hidalgo)

ESCREVE DANIEL BARUD

Sem as peças principais de seu meio-campo (Vidal, Aránguiz, Valdívia e Vargas), Juan Antonio Pizzi já estreou no comando da seleção chilena tendo que se desdobrar para armar uma equipe sólida para enfrentar os atuais vice-campeões do mundo.

O jogo teve um minuto de silêncio para Johan Cruyff pelo falecimento e pelo atentado em Bruxelas, além da entrega de uma placa para Claudio Bravo, arqueiro chileno que completou 100 jogos.

Pizzi organizou sua equipe no 4-2-3-1, organizado, com marcação intensa, pressionando os argentinos na saída de bola. Quando tinha a bola, muita troca de passes, triangulações, trocas de posições, ótimas heranças deixadas por Jorge Sampaoli.

Apesar disso, a Argentina conseguia sair aos poucos, em velocidade, nas transições de Biglia e Banega acionando Messi e Di María pelos flancos direito e esquerdo, respectivamente. No ataque, Aguero se movimentava como podia para tentar abrir espaços para infiltrações.

O que já era um jogo de desfalques piorou ainda mais a situação para a equipe chilena. Pizzi, com apenas 6minutos, teve de mudar na equipe. O meio campista Matías Fernandez precisou sair, pois estava lesionado. Francisco Silva entrou e a equipe mudou.

Com 10minutos, após cobrança de escanteio de Orellana, Felipe Gutiérrez subiu no terceiro andar, testou firme cuca legal e fez a festa para os 44.536 torcedores presentes no estádio Nacional. Chile 1 a 0.

Com o gol sorfrido, a Argentina parecia ter entrado no jogo. Começou a ter mais a posse, tentar sair mais para o jogo, mesmo com o Chile pressionando, muito bem aplicado na marcação e saindo na transição sempre com a bola no chão.

O que era ruim ficou pior para os chilenos. Di María bateu de bate-pronto, após bate-rebate na grande área e empatou a partida. Além do gol sofrido, a seleção mandante sofreu outro baque: Marcelo Díaz também saiu lesionado. Bryan Rabello entrou em seu lugar.

Logo em seguida, com 26'minutos, Di María alçoou a bola na área, Otamendi escorou de cabeça, Messi foi segurado por Isla e a bola sobrou para Mercado, que virou o jogo, em um bonito voleio. 2 a 1 para os hermanos.

Com os gols, a Argentina comandou o jogo, controlou territorialmente, enquanto o Chile perdeu intensidade na marcação sem suas peças primordiais.

No segundo tempo, a Argentina cedeu terreno para os chilenos e apostou nos contra-golpes com Messi, Higuaín e Lavezzi. O Chile tentou, pressionou, insistiu nas bolas aéreas para Mauricio Pinilla, que entrou para tentar empatar a partida, mas foi em vão. O placar não mexeu e os chilenos saíram derrotados.

Os comandados por Tata Martino recebem a Bolívia, em Córdoba, e tentam vencer a primeira em casa no torneio classificatório. Já os campeões da Copa América tentam a recuperação longe da torcida, diante da Venezuela.

ESCREVEU DANIEL BARUD

Comunicar erro

Comunique à Redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:

Chile 1 x 2 Argentina - UOL

Obs: Link e título da página são enviados automaticamente ao UOL

Ao prosseguir você concorda com nossa Política de Privacidade

Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

Mais Posts