"Nem o mais pessimista palmeirense poderia imaginar que"…. 

Calma, Prass. Desde 2013 você é Palmeiras e o Palmeiras voltou a ser Palmeiras muito por sua causa. 

Mas "o mais pessimista palmeirense" (e não são poucos) sabe que uma semana contra três equipes que não existiam ou não sonhavam estar na primeira divisão há 10 anos é tão perigosa e plena de pesadelos quanto atuar do jeito que o Palmeiras tem pastado e perdido bovinamente. 

Por melhor que sejam Audax e Red Bull Brasil, e são mesmo bem montadimhos, não era para passarem como passearam contra o Palmeiras. Não era o caso do caçula Água Santa. Estreava treinador. Não fazia gol. E vendera o mando para ganhar dinheiro em Prudente, Presidente. 

Em nota oficial, o Palmeiras perdeu por W.O. De novo. De velho. 

O primeiro gol do Água Santa foi o replay ao vivo do segundo gol do Red Bull. A impressionante incapacidade do time marcar o rival, a bola, e só marcar bobeira. 

E acabou sendo pouco. Poderia ter sido algo próximo ao primeiro tempo de exatos e incertos três anos antes. Quando Prass era o goleiro do Palmeiras que levou 6 a 2 do Mirassol no primeiro tempo. Na mesma data em que, em 1974, perdeu pro Nacional, em Manaus, por 2 a 1. Levou 2 a 1 do Saad, em 1975. Em 2004, começou a ser eliminado do estadual ao empatar com o Paulista, no Palestra. 

Mas não é praga do aziago 27 de março. É um Palmeiras que não se acerta em qualquer data do mês e do ano. E vai errar ainda mais quando a cobrança externa vira pressão desmedida. 

 
A responsabilidade passa pela direção e comissão técnica. Mas é o que falou Prass. A maior culpa é de quem está jogando (sic). E de quem não consegue jogar em um time que não tem jogado nada.