ESCREVE DANIEL BARUD

Diante de 35.214 torcedores no Mineirão, Deivid e seus comandados tinham a difícil missão de reverter a desvantagem que sofreu no jogo de ida. Sem Léo e Lucas Romero, com indisposição, o técnico cruzeirense teve que alterar a equipe no setor defensivo. Henrique foi improvisado na lateral direita e Federico Gino entrou no lugar de Romero no meio-campo. No ataque, o comandante azul colocou Elber e Willian voltou ao comando de ataque.

O Cruzeiro começou dando sufoco no campo de ataque, pressionando o América em busca de um gol logo no início da partida. Até conseguiu, mas o bandeirinha marcou impedimento, após cabeceio de Bruno Rodrigo, depois de uma cobrança de falta.

O Cruzeiro tinha a bola, ia ao ataque, já que precisava de dois gols, mas tinha pouca objetividade. Muito toque de bola, cruzamento na área e pouca finalização ao gol, alem de pouquíssima penetração/infiltração.

Assim como na primeira etapa, a equipe celeste que precisava da vitória tomava a iniciativa, tentava criar as jogadas, mas não conseguia. Esbarrava no efetivo e eficiente sistema defensivo americano. Tentava, buscava, criava, mas não encontrava espaços para penetrar/infiltrar na grande área. Insistia na bola aérea.

O América recompunha com muita organização, aplicação. A marcação era precisa, ocupação dos espaços era excelente. Quando tinha a bola, assim como no Independência, a objetividade e a verticalidade era primordial no time de Givanildo de Oliveira, invicto em casa desde 05 de setembro, há 14 jogos.

gol não saiu e pelo segundo ano seguido, o Cruzeiro não disputará a final do Mineiro. No ano passado, o rival Atlético enfrentou a Caldense na final vencida pelo Galo.

ESCREVEU DANIEL BARUD