Manchester City 0 x 0 Real Madrid
Mauro Beting
26/04/2016 19h35
A festa antes de a bola rolar em Manchester foi das mais lindas que já se viu na Liga ou em qualquer outro campeonato.
O dinheiro também traz beleza e alegria. Mas é preciso ter a alma que se viu nos stands do estádio. O calor que a torcida botou na equipe do frio Pellegrini. Pena que a equipe não soube mostrar tudo isso como mandante em sua primeira semifinal. Contra o clube que mais sabe o que é isso. Ainda melhor: soube ganhar 10 finais de Europa.
O problema é que essa fortaleza comandada por sua realeza Zidane não contava com o nightmare do City desde o United. Cristiano Ronaldo não jogou em Vallecas contra o Rayo. Ficou fora no equilibrado jogo. Partida mais estudada e pensada que bem jogada. E que poderia ter sido decidida no final pro time madridista não fossem três grandes defesas de Hart.
Chances foram poucas. O placar, justo. Justíssimo. E sempre perigoso para qualquer visitante da primeira partida quando há o gol geográfico, o gol qualificado, o gol marcado fora de casa. Ainda mais com a estupidez regulamentar da UEFA que dá mais meia hora de gol qualificado para o visitante na partida de volta.
Perigo real para o Madrid. Ainda que tenha mais time e camisa. E, sobretudo, Cristiano de volta.
Sobre o Autor
Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério
Sobre o Blog
O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.