Em cinco minutos, Cássio foi pressionado o que talvez não tenha sido nos primeiros 540 minutos da fase de grupos da Libertadores. E o Timão então acordou. Equilibrou o jogo. Ao menos por uns 10 minutos. Mas não seria fácil por todo o primeiro tempo. Com a velocidade de Nico López, e bolas bem trabalhadas às costas da linha de marcação mais alta de Tite, o Nacional foi melhor no primeiro tempo. E fez sua melhor exibição na Libertadores.

Também seria melhor na segunda etapa o Tricolor, quando Cássio fez algumas boas defesas; em outro lance, ele mais se defendeu que segurou a bola, e o Nacional finalizou mal. Cansou de perder gols. E, no final, cansou mesmo. A ponto de o Corinthians chegar mais e criar alguma fumaça – ainda que sem chance real. Foi assim, e foi pouco, yambém pela ausência de André, que não foi bem, de tão isolado que ficou.

Poderia ter sido melhor se Lucca não apenas tivesse só ajudado Uendel a marcar. Mas pior mesmo foi Alan Mineiro, a versão brasileira de Centurión.

Não funcionou a teima de Tite com a cota bragantina que as diretorias dos últimos 10 anos sempre deixam no elenco… Alan Mineiro, mais uma vez, não funcionou. Marlone era o cara para fazer o lado direito, como já bem fez no Vasco. Compreende-se que Alan cerca o lateral rival. Mas nem isso ele fez com Espino. E muito menos ajudou Fagner na contenção ao bom Ramírez.

Rodriguinho deu um pé atrás melhor que Guilherme (que não parece preparado para isso). Mas também não soube armar um time que entrou para fechar espaços. E, pelo que não jogou, e pela boa atuação do Nacional, até que não foi ruim.

Só precisa estar esperto pelo gol que faltou em Montevidéu. Um golzinho do Nacional em Itaquera obriga o Timão a vencer o jogo.

No frigir das bolas, não foi boa a partida paulista. Mas foi bom o resultado corintiano.