ESCREVE DANIEL BARUD

Diferentemente do duelo nas semifinais diante do Cruzeiro, o América foi a campo na final deste domingo com uma postura diferente. Diante do Atlético, Givanildo levou a campo sua equipe mais agressiva, intensa e organizada no 4-2-3-1/4-4-2, com novidade no ataque: Borges no lugar de Victor Rangel, fazendo dupla com Rafael Bastos no ataque. Com 15minutos, Tiago Luis saiu com tontura, de ambulância. Danilo entrou em seu lugar.

Diego Aguirre poupou Junior Urso. Sem Luan, lesionado, o técnico uruguaio levou a campo com Robinho, Hyuri e Patric na linha de três meias. E Clayton na frente. Rafael Carioca e Leandro Donizete a frente da zaga. Robinho armava as ações ofensivas.

O jogo começou equilibrado, com as duas equipes buscando o gol. O Atlético acionando Marcos Rocha pelo lado direito com apoio de Hyuri, com Clayton saindo da área, abrindo espaços para possíveis infiltrações.

O América ocupava bem os espaços, organizado e sempre que tinha a bola, saía com bons passes, triangulações, bons lançamentos, criando boas jogadas de gol. Com a entrada de Danilo, O Coelho teve suas melhores chances. O meia pelo lado esquerdo fazia dupla ofensiva com Bryan, causando transtornos para Marcos Rocha, que ficava no 2 contra 1. Foi o substituto de Tiago Luis que marcou os dois gols do Coelho. Os dois foram em belos chutes de média distancia, sem chances para Victor. Mesmo com mais posse de bola (54% a 45%), o Atlético criou menos, encontrou mais dificuldades para furar o sistema defensivo americano.

Robinho ainda perdeu pênalti, bem marcado, após toque de mão de Leandro Guerreiro dentro da área. Aguirre colocou Lucas Pratto na etapa final e o atacante argentino marcou o gol atleticano, descontando nos acréscimos da decisão.

Para o jogo do próximo domingo, o Galo precisa vencer o jogo. Qualquer empate dá o titulo ao Coelho.