Ricardo Gomes mandou a campo um Botafogo remendado, com elenco curto. Dorival Júnior experimentou novas mudanças no time com três desfalques – Lucas Lima, Gabriel e Ricardo Oliveira.

Não era de se esperar um clássico como os dos anos 1960. Ou nem a batalha de 1995 no mesmo palco. O placar final foi até elevado pelo que se viu na matinê do Pacaembu.

O Santos chegou duas vezes no primeiro tempo e marcou dois gols. O Botafogo teve a melhor oportunidade numa bolada que Ribamar acabou desviando em um chute de Leandrinho.

Não era o dia. Mas ao menos algo de bonito se viu, honrando as camisas. A belíssima enfiada de Thiago Maia para Vítor Bueno chapelar Helton Leite e entrar com bola e tudo. A bonita troca de passes até Paulinho virar e Helton Leite aceitar.

Ricardo melhorou o Fogo com as mudanças, no intervalo. Neílton deu a chispa que Anderson Aquino só havia feito em um lance. Gervasio Núñez construiu mais o jogo. O estreante Dudu Cearense qualificou a saída de bola. Neílton mais pareceu cavar um pênalti que de fato foi derrubado por David Braz. O santista não reclamou. O botafoguense, sim. Neílton tirou de Vanderlei e da trave. Fora.

Desgraça pouca é bobagem dizia meu pai que não perdia um Santos x Botafogo na época dessa frase. Escanteio para o Santos, Bruno Silva viu a bola bater nele e tirar Helton Leite. 3 a 0. Demais para o que foi jogo. E ainda assim pouco para as limitações do Botafogo.

O Santos está trazendo um combo de reforços. Pode precisar mesmo para substituir os três de seleção, se vierem a sair. Só não precisa se preocupar com a posição de Vítor Bueno. Essa esta preenchida.