O 7 a 1 segue eterno. Sem nenhum titular de quase dois anos atrás, quando perdemos mais feio em 102 anos gloriosos de Seleção, o Brasil fez mais do que o 4 a 0 que eu esperava no bolão da firma. Não pode ser cornetado jamais um time que faz 7 gols em jogo de Copa. Mas deve ser esperneado um gol sofrido contra o Haiti.

P.Coutinho foi muito bem, mais uma vez, partindo da esquerda por dentro. Na mesma posição que é de Neymar. E também a melhor e preferencial de Douglas Costa. Quando os três estiverem aptos, quem é que sobra?

Pode ser Elias. Não tem atuado bem, diferentemente de Renato Augusto. Não apenas pelos gols, mas pela composição do 4-1-4-1 inicial (ou 4-2-3-1, quando Casemiro foi sacado para a entrada de Lucas Lima). Renato Augusto pode ser o que não tem sido Elias, dando um pé ao volante do Real Madrid. Um meio para a frente com Casemiro e Renato Augusto (ora volante no 4-2-3-1 ora 4-1-4-1 mais à frente), Willian, P.Coutinho e D.Costa, Neymar mais solto à frente. É possível.

Voltando ao treino, opa, jogo contra o Haiti. A zaga comprometeu pelos lados com o gol do Haiti. Mas não foi testada. Casemiro pode e deve jogar mais simples, e não pode bater tanto. A movimentação dos quatro do meio continua boa. Jonas não foi mal. Mas não foi melhor que Gabriel, mais solto e técnico, que se mexe ainda mais, e aproveitou o cansaço de um time muito fraco.

Lucas Lima de novo entrou bem. E, para agora, pode mesmo entrar no lugar de Elias.

O Brasil vai se classificar. E em primeiro.

Mas segue não sendo tão favorito contra México e Argentina.