Guerrero não tem o Pé de Anjo de Basílio. Mas fez o maior gol da história do Corinthians, pelo alcance mundial do bi de 2012 – já que em 2000 não houve gol do título no Maracanã. 

O mesmo reaberto com festa apesar da barbaridade pré-clássico da briga dos mesmos caras de sempre. O mesmo que viu Guerrero empatar em impedimento o clássico. O Maraca que ajudou a empatar novamente em lance de cruzamento de um jogo que foi emocionante até o final. Mais empolgante que necessariamente bem jogado. E com placar péssimo para o Flamengo, é melhor que a encomenda para um Corinthians redivivo. 
O Corinthians fez ótimo primeiro tempo. Na primeira bola de Guilherme, gol. No último lance da primeira etapa, bela jogada e gol de Rodriguinho. Willians se superou na cabeça da área. A bola foi bem trabalhada. A zaga falhou apenas nas bolas levantadas. 
O Flamengo precisava mais. E teve enfim uma ótima partida de Guerrero. Sheik se virou. Mancuello produzindo menos que Alan Patrick flutuando. Mas ainda faltou algo mais ao time de Zé Ricardo, mesmo com um a mais depois da expulsão infantil de Guilherme, que fez boa partida como o verdadeiro falso 9 (mas muito melhor que outros camisas nove verdadeiros falsos centroavantes recentes. Era o jogo, o clássico, o retorno, o momento para fazer a diferença. Ou diminuir a diferença para o líder do BR-16. 

Não foi. E fica bem mais difícil pela tabela mais complicada. E pelo saldo de gols mais favorável ao Palmeiras. 

A análise de GUSTAVO ROMAN