Oswaldo de Oliveira, antes do Majestoso que parecia esvaziado pelas limitações tricolores, e pela queda corintiana pela tabela:

– Eu vejo o São Paulo um timaço, como grandes jogadores. 

Era um respeitoso exagero. Uma precaução. Mas pelo brilhante segundo tempo da turma de Cotia, campeã da Libertadores Sub-20 em fevereiro, foi o único acerto de na noite de sábado de Oswaldo e do Corinthians que pediu para o São Paulo devolver o 6 a 1 do returno de 2015, em Itaquera. 

Uma partida do Peru de Cueva. Uma das melhores atuações individuais do BR-16. Começando com a cavadinha no pênalti aos 13 minutos. Falta que eu não marcaria de Fagner em Kelvin. Um dos raros momentos em que alguém do Corinthians chegou perto de alguém do São Paulo. 

Na segunda etapa, Oswaldo adiantou Romero no lugar de Guilherme, que não funcionou como falso atacante. Giovani Augusto virou um falso homem pela direita. Willians seguiu como falso volante não conseguindo travar Cueva. Iluminado peruano que armou o lance do segundo gol de David Neres. Participando e inspirando o gol de Chávez (o primeiro depois de 10 jogos), e fechando a conta com outro belo gol de Luiz Araújo. 

Uma partida impressionante de um São Paulo que pode se inspirar a partir dos 4 a 0. Uma atuação para esquecer de um Corinthians que havia atuado com os mesmos 10 da linha e muito bem contra o Flamengo no Maracanã. 

As equipes ainda devem muito. As direções, mais ainda. 

Mas o tricolor que fez bela festa pode e deve celebrar muito o resultado. O Morumbi voltou a torcer como naquelas noites de Libertadores.  O time também jogou com aquele espírito e alguns momentos de muito brilho. 

Quem sabe para 2017 seja mesmo o momento para apostar mais em tipos como Luiz e Neres que em Wilders e Chávez.