A falha de Renato Chaves no gol da vitória de Everton mereceria colunas e crônicas e calhamaços dos irmãos Rodrigues. Terrível erro de furada na área que deu no gol merecido para o melhor time do primeiro tempo no Maracanã. Para a equipe que, na segunda etapa, inverteu o que acontecera na Taça Guanabara, como bem descreve AQUI O GUSTAVO ROMAN, como sempre bem analisa o Lédio Carmona, na transmissão do Sportv/Premiére. 
Foi o Flamengo puxando os contragolpes que desperdiçou contra um Fluminense que errou tudo que tão bem vinha acertando com o time ajustado agora no 4-3-3 redondinho de Abelão. O Flu chegava bem ao clássico. Com um futebol mais vistoso para não dizer até melhor que o do Fla, com mais elenco, time, opções, tempo de trabalho, encaixe e experiência. Mas não foi bem isso que se viu na primeira partida. E menos ainda na falha de Renato Chaves. 

Acontece. Mas não podia acontecer ali. Naquele instante. Naquela área. Nesse Fla-Flu. E com o ótimo aproveitamento de Everton, mandando no ângulo de Cavalieri. Algumas falhas são perdoáveis. Aliás, todas são. Mas quando o rival não perdoa, nem Madre Teresa. Nem à benção de João de Deus. 

Renato não merece a purgação. Mas o erro vai ficar. A não ser que ele mesmo e todo o Tricolor revertam o que é ainda é possível. É clássico. O Clássico. É o futebol. Capaz de fazer o que fez com Chaves. 

Para tanto, porem, precisa vencer um Flamengo que precisa do Estadual até animicamente para se dar melhor na Libertadores.