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Pouco brilho. Cruzeiro 1 x 0 Bahia.

Mauro Beting

17/09/2017 21h15

ESCREVE GUSTAVO ROMAN

Não foi uma partida agradável. A Raposa entrou em campo num 4-4-2, com Hudson e Henrique centralizados. Robinho pela direita. Rafinha pela esquerda. Thiago Neves tendo a liberdade para encostar em Raniel. O Tricolor foi num 4-2-3-1. Edson e Juninho como volantes. Vinícius como meia central. Zé Rafael e Mendonza nas extremas. Rodrigão no comando do ataque.

Os mandantes começaram melhor. Chegaram três vezes em menos de dez minutos. Mas esbarraram no ótimo goleiro Jean e na falta de pontaria. A partir dos 15, o Bahia se acertou e passou a ter a posse da bola. Com isso, travou o ímpeto do Cruzeiro, que errava passes demais na frente. E além de não ter mais levado sufoco, ainda quase abriu o placar já nos acréscimos, quando Mendonza e Vinícius tabelaram num contragolpe e Fábio fez grande defesa.

O panorama mudou na etapa complementar. Os donos da casa passaram também a ser os donos da bola. Equilibraram a posse. E chegaram com muito mais perigo. Logo aos seis minutos, Rodrigão cometeu pênalti de forma infantil ao empurrar o adversário na cobrança de escanteio. Thiago Neves foi para a cobrança. Porém, mais uma vez lá estava Jean para defender.

Mano tirou o apagado Rafinha e pôs De Arrascaeta em campo. Cinco minutos depois, Thiago Neves cobrou escanteio da direita. Léo subiu mais que a zaga e testou firme para fazer um a zero. Merecido pelo que produziu o time mineiro.

Depois do gol, os treinadores trataram de trabalhar. Mano pôs Lucas Silva e Rafael Sóbis nos lugares de Hudson e Robinho. Preto Casagrande (ou seu auxiliar, já que a esta altura ele já fora expulso pelo árbitro) sacou Tiago, Vinícius e Rodrigão, fazendo entrar Thiago Martins, Edgar Júnio e Hernane.

O Cruzeiro se retraiu para garantir o resultado. Contudo, aos 38, Lucas Silva foi bem expulso pelo árbitro após cometer falta em Zé Rafael. A equipe se reorganizou num 4-4-1. E suportou os ataques baianos até o fim.

Uma vitória merecida. Ela recoloca a Raposa no G-6 e aproxima o Tricolor do Z-4. E que mostra pelo que os times devem brigar até o fim do campeonato. A lamentar apenas o estado do gramado (houve um show recentemente no Mineirão) e as poucas emoções em mais de 90 minutos de partida.

ESCREVEU GUSTAVO ROMAN

Veja a análise de Gustavo Roman 

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Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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