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Não tem grupo da morte. Mas é chatinho o do Brasil.

Mauro Beting

01/12/2017 19h11

Expliquei ontem que queria um grupo complicado para o Brasil logo de cara. A Seleção pega no tranco. O penta foi assim. Todas as vezes.

Para 2018 não teremos tantas pedreiras. Mas, junto com a Argentina, enfrentaremos um dos grupos mais complicados. O que é bom. Ritmo de Copa pede pedra e pau e porrada.

Nada como aquele entre Itália, Uruguai e Inglaterra na Copa-14. E quem levou foi a Costa Rica!? Quase a mesma que nos enfrenta em 2018. Tem Navas ainda melhor na meta. Mantém Bryan Ruiz de grande Mundial e não muito mais depois disso. Mudou o treinador. O 5-4-1 sem mantém. Mas o que era surpresa passou. Será como em 1990 e 2002. Mais uma vitória brasileira. Talvez apertada como foram as duas outras. Acredite.

Chato também será o jogo com a Sérvia. Tanto que se classificou bem e mesmo assim mudou o treinador em treta interna. Tem Matic, senhor meiocampista. Mas de todas as Iugoslávias e sucessoras dela que enfrentamos em Copas (perdemos em 1930, ganhamos suado em 1950, empatamos sofrido em 1954, empatamos chocho na estreia de 1974, vencemos bem a Croácia em 2006, e difícil os croatas novamente na estreia de 2014), esta parece a mais frágil. Variava num 3-4-1-2 a um 3-4-2-1 com Muslim. Não deve mudar muito agora.

A Suíça e a melhor das seleções do grupo e deve se classificar atrás do Brasil. Problema é que justo o jogo entre os possíveis melhores da chave é o primeiro. O mais perigoso em todos os sentidos.

É time entrosado e bem treinado. Com a bola passa do 4-1-4-1 ao 4-2-3-1 com naturalidade. Fecha-se num 4-4-2 de manual. Boa base com uma geração vencedora para os padrões suíços. Zaga firme, marcação eficiente, bola no chão, boa qualidade com Xhaka no meio, Shaqiri pelos lados. Falta maior aptidão para o gol. Mas é time que pode sim arrancar empate com Brasil. Mas não a liderança do grupo.

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Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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