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A real perda de tempo

Mauro Beting

31/01/2019 12h31

Felipão ficou pistola com Moisés porque ele não ficou caído ganhando tempo no jogo que ganhava contra o Oeste, em Barueri. Numa partida em que o rival dele mais batia que jogava, registre-se, como Odinei Ribeiro registrou o pedido do treinador na narração do Premiere.

Não é legal fazer cera. Ou melhor. Não é bacana. Mas é do jogo.

Desde Germânia x Mackenzie em 1902, o primeiro oficial no Brasil, no Parque Antárctica. Primeira partida da história do futebol pentacampeão mundial. Cinco vezes por jogar mais do que os outros. E também não jogar mais do que os outros.

O Brasil não está pior por causa da cera em Barueri. O Brasil não foi melhor por causa da cera em 1958, 1962, 1970, 1994 e 2002. Mas o Brasil gastará mais tempo ainda se isso for tema para debate e detona. Para perder o tempo que perdi neste post para falar algo que não precisa ser discutido.

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Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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