Quando se tem um centroavante como Fred, um cruzamento como o de Marcos Rocha (que estava impedido ao receber a bola) não é lance a esmo. É meio gol. E será gol quando há um 99 tipo 9. 
Quando se tem um jovem como Pedro Henrique na zaga, melhor isolar a bola para evitar entregá-la a Cazares, na vitória de um Galo que cresce. E vai crescer pelo elenco que tem.  

Como o Corinthians de Cristóvão vai seguir bem como estava com Tite. Talvez não tão bem, mas não por culpa do jogo treinador. Mas pelas perdas de atletas. Além dos sete titulares negociados, ainda falta o lesionado Elias, e o melhor goleiro hoje disponível – Walter. Não é desculpa. Mas é constatação.  

Como a óbvia de que o Galo vai melhorar. Ainda que se possa discutir o pênalti de Leonardo Silva (eu não marco mão na bola em lances assim, mas aceito todas as opiniões em contrário) tanto quanto o cometido em Erazo (puxão de Marquinhos Gabriel, à frente do árbitro), o Atlético vai crescer. Vai voltar a sonhar em disputar o título. Tem time, tem banco, tem torcida, tem camisa, tem treinador que sabe jogar esse campeonato. 
Vai crescer o Galo. Isso se sabe. Onde vai o Timão? Não se sabe.