Burrice única. Burrice transmissível em Atletiba não jogado.
Sou suspeito. Profissionalmente suspeito para defender os interesses feridos com a não realização do clássico paranaense.
Mas sou menos suspeito, e menos infeliz, que o presidente da Federação Paranaense de Futebol, que depois de uma hora de desrespeito ao torcedor e atletas, cancelou o Atletiba pela presença "irregular" de profissionais "não credenciados" em campo…
Sou suspeitíssimo para dizer como teria sido legal, interessante, refrescante, rejuvenescedor, edificante, moderno, democrático e muitos outros elogios o primeiro clássico transmitido pelas páginas oficiais dos clubes, que não aceitaram a proposta da emissora que ajuda demais os clubes e o futebol brasileiro. Mas não é a única "mecenas".
Os motivos (ou falta) deles para o cancelamento do jogo são risíveis para não dizer deploráveis. A falta de tato e de tudo do cartolinha da FPF que reza pela cartilha não escrita do futebol brasileiro mostra o desserviço que têm sido as federações estaduais. Elas não ajudam o Estado, a federação, os clubes (única razão da própria existência deles), os torcedores, o futebol.
Não é questão de destronar quem manda. É de respeitar quem manda – o futebol. O torcedor.
No dia em que mais um torcedor foi assassinado, quando se discute a inominável "torcida única" como a burrice única do cartola da FPF (QUE SE PERCA PELO NOME), maravilhoso ver atletas, comissões técnicas e até dirigentes de Atlético Paranaense e Coritiba se unindo em torno do entendimento, da concórdia, de interesses comuns e, por tabela, do respeito e da paz. E não em termos jurídicos, legais ou até mesmo legítimos.
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