Dando um Conselho ao Palmeiras...
Se Conselho fosse bom, diz o ditado, era vendido, em vez de dado.
No futebol, normalmente, ele é mais vendido que dado a quem pagar mais.
O Conselho Deliberativo do Palmeiras, por ampla e esperada maioria, aprovou a votação expressiva para eleição da dona das empresas que pagam demais pela camisa do clube, e ainda pagam mais para trazer reforços para o campeão brasileiro.
Leila Pereira não apresentou (como outros sete casos anteriores na história) documentos que provassem que é conselheira benemérita desde 1996. Logo, elegível. 1996 de campanha espetacular no primeiro semestre dentro de campo, na época das vacas gordas da Parmalat. 1996 em que o Conselho ampliou de modo legal (mas não legítimo) o mandato de Mustafá Contursi, que quebrou o acerto que tinha com Seraphim Del Grande (eleito agora presidente do Conselho). Mustafá que segue sendo o maior armador da história do clube. Mais que o Divino. Embora seja o oposto em seus campos.
1996 de grandes acertos e graves erros que levariam aos piores anos do clube tempos depois.
Que em 2017 não se repita a história como tragédia lá pra frente. Que Crefisa e FAM sigam ajudando demais o clube. Como o grande capitão Adalberto Mendes, também um vascaíno convertido palmeirense, e que hoje dá nome ao centro de excelência que também é Crefisa. Quem levou a bandeira do clube que morreu líder como Palestra para nascer campeão como Palmeiras, na Arrancada Heróica de 1942. Quando o Palmeiras venceu parte da imprensa que adora detestar o clube. Passando atestado de torcida única contra. Perdendo até a razão quando tem, por mania de perseguição besta a quem vence. Achando que só no Palmeiras o patrocinador aspira à presidência. Como se a Kalunga no Corinthians e a Unimed no Fluminense tivessem sido diferentes.
Além de vencer quem quer se vender, o Palmeiras tem que golear quem só o quer ver perdendo.
Os patrocinadores do Palmeiras são cada vez mais parceiros. E isso incomoda muita gente. Só não podem perder o espírito de porco e alma de periquito por vaidade de pavão.
Os conselheiros do Palmeiras lembrem sempre que a Sociedade Esportiva precisa ser tão esportiva quanto sociedade. Precisa tanto de bola quanto da bolada dos parças na praça esportiva e nos preços caros do negócio do futebol (cada vez mais negócio e nem tanto futebol). Mas que precisa sempre ser mais Palmeiras quem defende a nossa Sociedade Esportiva.
Só assinar embaixo tudo que faz quem assina o cheque é colocar em choque a autonomia de quem fez as melhores parcerias da história do futebol brasileiro. Mas quase sempre teve os piores relacionamentos possíveis com quem jogou junto. Independente da jogada.
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