Ainda morremos do que nos faz mais vivos. Palmeiras 1 x 0 Wilstermann.
O Palmeiras parecia até faltarem 35 segundos para acabar o jogo (pelos devidos acréscimos pelas paralisações e ceras do bravo Jorge Wilstermann) o lance que Guerra tentou chapelar o goleiro boliviano, aos 5 do segundo tempo: o ótimo venezuelano recebeu lindo lançamento de Felipe Melo (em sua melhor e mais serena atuação) e tentou encobrir o rival, em uma das 12 chances palmeirenses no jogo em que teve 68% de posse. Mas em vez de dar o lençol para frente, Guerra deu um balão para cima que não saiu do lugar. A bola sobrou para o rival. Como parecia tudo desde os 11 minutos, quando Mina cabeceou a última boa finalização palmeirense até a confusão faltando pouco mais de 30 segundos.
O Palmeiras tinha técnica. Muito mais time. Torcida apoiando. Mas não saía do lugar. Mesmo com os últimos 20 minutos com Felipe Melo na frente da zaga, Róger Guedes, Dudu e Keno na armação, Borja e Willian na frente. Cinco atacante no 4-1-3-2. Mais para 0-0-0-39.011 atacantes no Allianz Parque.
Mas o gol não saía. Borja ganhava todas as bolas lançadas na área, mas perdia os gols. Guerra jogava bem por dentro. Tchê Tchê cansou no fim. Dudu correu, mas sem aquela chispa que incendeia. Faltava algo. Não era apoio. Talvez um jogo mais apoiado. O time ainda espaçado. Apelando para as muitas individualidades.
Mas não saía o gol. Aquele que se fosse nos primeiros 30 segundos teria feito outro jogo. Mas não tão emocionante e bacana como acabaria sendo no passe de Róger Guedes para Mina definir o placar.
Parecia impedido. Parece mesmo que estava habilitado. Gol tão legal quanto o zagueiro artilheiro. O cara que mais passou certo. O maior potencial de zagueiro do clube desde Roque Júnior. Um que incendiou o Palestra nos pênaltis de 1999. Um que tinha muita técnica e presença de área.
Carisma que também transborda em
Mina. O cara da hora depois do gol em cima dela. O jogo só acaba quando vem o Mina.
Mais que o futebol que ainda não é aquele, foi vitória de Libertadores de um Palmeiras que ainda não é o esperado. Mas que será.
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