PQPaulinho-Parte 2! São Tite de Caxias. Uruguai 1 x 4 Brasil
Em 2012, o diário LANCE! saiu com essa manchete quando o todocampista corintiano fez de cabeça contra o goleiro vascaíno Fernando Prass o gol que classificou o time paulista na Libertadores que venceria de modo invicto.
Em 2017, o volante que praticamente só Tite ainda confiava para a Seleção, quando o convocou na primeira chamada do Brasil, marcou um gol estupendo de fora da área para empatar o clássico em Montevideo; no segundo tempo, estava dentro da área como nos melhores dias de Corinthians e Brasil (2012-13) para aproveitar o rebote de belo giro de Firmino; e, no final, estava de novo na área uruguaia para de peito fazer o quarto gol, em belo passe de Daniel Alves.
O terceiro gol foi um toque de gênio de Neymar, depois de ganhar na corrida de Coates, após um chutão de Miranda. Acontece. E ainda mais quando se tem o talento de Neymar para desequilibrar um time muito bem postado taticamente. Uma equipe que sabe o que faz e o que precisa fazer para não deixar o rival jogar. Brasil que tomou um gol de pênalti em infantilidade de Marcelo aos 8, e empatou no chutaço de fora da área aos 18. Seleção que mostrou que sabe também virar o jogo com categoria e sabedoria.
Uma Seleção que sabemos, de Alisson ao ausente Gabriel Jesus, quem joga. Como joga no 4-1-4-1. E como joga muito bem. Mesmo no Uruguai. Contra os hombres. E jogando com imensa categoria – nem a ausência do artilheiro histórico Luis Suárez justifica a pancada brasileira.
Com um meio-campo notável com brasileiros que jogam na China. Palmas a eles, e a Tite que acreditou nos profissionais que se preparam como se fosse uma final de Copa.
(E bem que hoje já poderia ser uma final de Copa na Rússia…).
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