Huracán Paranaense. Universidad Católica 2 x 3 Atlético Paranaense.
Carlos Alberto não dava mais para o futebol de alto nível que ele já jogou, e pela exigência sul-americana do Atlético. Não poucos pensavam assim. Eu mesmo cheguei a cogitar. Mas entendi a aposta de Autuori por experiência e autoridade. Categoria e paciência.
Por que não?
Porque quis o Atlético. Porque Carlos Alberto sabe que ainda pode render, e tem consciência de que a carreira poderia ter sido ainda mais vencedora. Sim, seria possível. Bola ela tem. Como o Furacão mostrou, mais uma vez, que é possível reverter expectativas. É possível ser o rubro-negro mais, digamos, "eliminado" entre todos e chegar longe mais uma vez.
A vitória em Santiago é daquelas para guardar cada momento na retina. O empate de Eduardo. A virada de Coutinho. O toque de classe de Carlos Alberto. O carrossel, montanha-russa, gangorra, sobe-desce, a imagem que você quiser usar para outro jogo daqueles de tirar fôlego e vida. Ou muito melhor. Dar mais vida e mais coragem para tudo e para todos.
O Furacão esteve desenganado algumas vezes no jogo e na Libertadores. E foi buscar. Como Carlos Alberto foi redescoberto para classificar o time.
Se vai durar mais 180 minutos em 2017, ou muitos mais, sei ainda menos. Mas que a vitória no Chile vai perdurar para sempre em que é preto e vermelho. Em quem fica rubro de raiva e negro de futuro quando não vê aquilo que nem os olhos acreditaram.
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