Instáveis e insanos. Cruzeiro 3 x 1 Palmeiras.
Mudaram os nomes do Palestra Italia em São Paulo e Minas. Mas não a essência. Continuam os mesmos. Corneteiros. Instáveis. Cobradores. Intensos. Quando não insanos.
Os times de Mano e Cuca, dos melhores treinadores do país, seguem assim em 2017. Alternam momentos de depressão absoluta à euforia. Não plena, porque cruzeirenses e palmeirenses sabem que estão devendo bola e pontos, ainda que em posição boa na tabela.
Espelhados taticamente no 4-3-3, fizeram um jogo mais marcado que jogado até o belo gol de Thiago Neves, em jogada bem trabalhada, mas assistida pela marcação desatenta de Luan, e em nova falha para um goleiro do nível de Prass. Onze minutos depois, outra prova de que a fase é ruim no time paulista. Área aberta, bola desviada por Hudson na batida de Romero, e 2 a 0 Cruzeiro.
O palmeirense reclamou tanto do time quanto da arbitragem. Dois pênaltis poderiam ser marcados melhor do que o sistema defensivo paulista que deu mole de novo. Cuca mexeu pro segundo tempo. Mas pouco criou. Willian diminuiu aos 16. Só que o Cruzeiro era mais perigoso, com Thiago Neves armando o que Dudu não conseguiu nem com a volta ao meio, no repaginado 4-2-3-1. No final, Élber escapou em nova falha de Luan, e desta vez Prass foi bem. Mas, na sobra da bola carambolada, o atacante mineiro fez um 3 a 1 largo demais para um jogo em que o Cruzeiro foi melhor. Talvez não tenha merecido vencer por tanto. Mas o Palmeiras, de novo, mereceu perder pelo tanto que tem se perdido.
As duas equipes têm tido desfalques notáveis. Mas pela qualidade e quantidade do elenco palmeirense, não era para sofrer tanto. Chegar na metade de julho sem um time definido. E sem um padrão estabelecido. O Cruzeiro, com menos investimento, fez partidas mais interessantes em 2017. Ainda que com resultados também decepcionantes.
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