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Blog do Mauro Beting

Mão de Jô, pênalti no Jô, o jogo do juiz. Corinthians 1 x 0 Vasco.

Mauro Beting

17/09/2017 19h36

Jô meteu o braço na bola que provavelmente seria gol de Marquinhos Gabriel (que jogou tudo que não tem jogado Jadson) na frente do assistente adicional que não assiste o árbitro, não assiste ao lance, e não adiciona. Romero ainda entregou a irregularidade do corintiano que tanto enalteceu Rodrigo Caio ao dedurar o erro no Majestoso recente, pelo SP-17. O paraguaio ficou olhando para o árbitro a mais que nem isso observou. Preferiu lavar as mãos e borrar o apito que erra mais um lance capital do futebol do Brasil.

Como o árbitro errou ao não marcar um pênalti no mesmo Jô na primeira etapa em que o Corinthians foi um pouco melhor do que o Vasco. Lance também na frente dele. Uma vitória que seria merecida mesmo sem outra grande atuação e, infelizmente, será mais comentada por outro erro daqueles típicos da arbitragem mundial.

O jogo é cada vez mais rápido e ríspido. Cada vez mais difícil de apitar. Mais corrido do que jogado. Mais acelerado e celerado do que bem bolado e pensado. Fica mais difícil para o árbitro. Para todos eles. Ainda mais com quase todo mundo de costas para eles. Dando de ombros aos erros. E quase todos querendo meter a mão na regra, na bola, na boa, na bolada.

O Corinthians ganhou o clássico pelo que jogou, pelo que tem jogado (embora já tenha jogado muito mais), e por aquilo que a arbitragem ajudou no gol de Jô, e antes tinha prejudicado no pênalti de Jô.

Não tem esquema para um ou contra o outro. Tem incompetência. Despreparo. Pressão. Amadorismo. Erro humano. Por mais desumano que acabe sendo.

O que tem é o Corinthians ampliando a vantagem no campeonato que Grêmio, Santos e outros rivais não querem mesmo ganhar.

Sobre o Autor

Mauro Beting é comentarista do Esporte Interativo e da rádio Jovem Pan, blogueiro do UOL, comentarista do videogame PES desde 2010. Escreveu 17 livros, e dirigiu três documentários para cinema e TV. Curador do Museu da Seleção Brasileira, um dos curadores do Museu Pelé. Trabalhou nos jornais Folha da Tarde, Agora S.Paulo e Lance!, nas rádios Gazeta, Trianon e Bandeirantes, nas TVs Gazeta, Sportv, Band, PSN, Cultura, Record, Bandsports, Foxsports, nos portais PSN, Americaonline e Yahoo!, e colaborou nas revistas Placar, Trivela e Fut! Lance. Está na imprensa esportiva há 28 anos por ser torcedor há 52. Torce por um jornalismo sério, mas corneta o jornalista que se leva muito a sério

Sobre o Blog

O blog fala, vê, ouve, conta, canta, comenta, corneta, critica, sorri, chora, come, bebe, sofre, sua e vive o nosso futebol. Quem vive de passado é quem tem história para contar. Ele tem a pretensão de dar reload no que ouvi e li e vi e fazer a tabelinha entre passado e presente para dar um toque no futuro.

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