Voltou para A. Agora precisa voltar a ser o Internacional.

Voltou, Inter.

Em Barueri, contra o Oeste, sem gols, com o futebol suficiente, e apenas os pontos necessários para não ser mais ultrapassado pelo quinto da B.

Ainda é pouco.

Campeão de tudo que existe hoje como o Colorado não pode se contentar em apenas voltar ao lugar do tricampeão brasileiro. Não pode celebrar voltar como não deveria ser como campeão da B (também por méritos de um América Mineiro que, ainda em 2016, começou a montar e a manter a estrutura que deverá ser campeã da Segundona em 2017).

O Inter voltou ao lugar dele. Mas ainda não voltou a ser Inter.

Dois treinadores e planejamentos mudados, um interino que sobe a equipe, e apenas os bons Cuesta, Uendel, Rodrigo Dourado e D'Alessandro mantidos da base inicial.

Voltou. Mas não pode voltar com tanta pressão, cadeiras viradas, equipes vaiadas, cartolas esvaziadas.

Não fez muito para retornar, como não havia feito o suficiente para se manter.

É preciso muito mais a partir de agora para voltar a ser o que o Brasil, a América e o mundo sabem que o Inter é.

Mas, infelizmente, gente graúda e gaúcha no Beira-Rio parece ter esquecido.