Deschamps, solta o time. França 1 x 0 Peru.

Gareca fez um trabalho muito bom com o Peru. Fez ótima Eliminatórias e o time jogou bem nas duas partidas contra Dinamarca (quando criou mais oportunidades) e França. Mas Mundial não perdoa falhas como o pênalti mal batido por Cueva, e a desatenção de Guerrero que deu na bola tomada por Pogba no gol que o excelente Mbappé marcou. Ainda é pouco pelo que pode fazer a França. E foi demais severa a eliminação precoce do Peru que poderia ir um pouco mais longe se estivesse em um grupo menos complicado. Ou com mais sorte.

1º TEMPO – Em 15 minutos a França chegou com perigo 4 vezes, c0m velocidade e a inteligência de Griezmann, o endiabrado Mbappé a partir da direita abusando e criando, Giroud fazendo paredes, Matuidi mais como um terceiro meia pela esquerda do que como um terceiro volante. O Peru só chegou uma vez com Guerrero. E, na outra, ele foi desarmado e o craque Mbappé fez justiça no primeiro tempo.

2º TEMPO  – Gareca buscou o resultado com Farfán atrás de Guerrero, abrindo Cueva pela esquerda, mantendo Carrillo de volta ao lado direita, e recuando Flores para começar o jogo ao lado do bom Aquino, que mandou bola na trave na primeira chegada peruana no segundo tempo. Mas não tinha como. A França se fechou com atuação monstruosa de Kanté na recuperação e antecipação e mereceu mais uma vitória.

CHANCES DE GOL –  FRANÇA 8 X 1 primeiro tempo; PERU 3 X 2 segundo tempo – FRANÇA 10 X 4.

O LANCE – 42min. Linda trama francesa contando com corta-luz de Griezmann merecia gol de Hernandez não fosse duas boas defesas do bom Gallese.

O CARA – Mbappé não será o novo Henry. Será melhor. Henry foi um senhor atacante e campeão do mundo como reserva do pavoroso Guivarc'h. Mas ainda não estava pronto. Mbappé está quase lá.

TÁTICA – França no 4-2-3-1 com a bola com Matuidi aberto. Quando pressionada fazia uma linha de três no meio com o recuo dele, praticamente um 4-3-3. Peru  no 4-2-3-1.

NOTAS DO JOGO – FRANÇA 7 X PERU 6 – JOGO NOTA 7

O CHUTE INICIAL – França 3 x 1 Peru (bolão da firma)

NO FRIGIR DAS BOLAS  – A França vai crescer e vai longe nesta Copa. E também na próxima. Tem um time muito bom. Ou melhor, ótimos jogadores em campo e no banco. Não necessariamente um treinador à altura da geração que promete ainda mais para 2022.

Veja a análise do jogo de Gustavo Roman