Galo, 111 anos. Eles acreditam.
111 anos. De idade. Ou 111 séculos até ser batido aquele pênalti no Horto. Até o pé esquerdo de Victor chutar pra longe aquela bola, aquela zica, aquela sina, aquela danação que batia no atleticano que é só doação.
111 anos. E parece que sempre o atleticano acreditou antes mesmo de gritar que acreditava. Até as viradas na Libertadores. Os placares devolvidos. Mais pênaltis batidos. Desta vez sem sair abraçados como na injusta final de 1977 que foi em 1978. Ou saindo abraçados campeões como em 2013 que foi todo ano que não deu certo.
Mas deu Galo na cabeça. Jogo do bicho. De bola cheia, de bico virado, de bambas que bombam, de bombas que borram. Galo que espora, dá esporro, dá bicada, dá de bico, dá gosto de torcer como aquele Galo Doido de 2013.
O que nunca seria é que foi. E como foi Galo. De perder o fôlego, não o jogo. De perder esperança, não a fé.
De gritar sem medo que cada um acredita. É só ele acreditava. Nesse sentimento que é único e solidário ao mesmo tempo. Coletivo e solitário no mesmo templo.
O Galo virou o que não dava e virou história. Parabéns pelo feito em 2013. Parabéns por tudo que tem feito desde 1908. Não sou Galo. Mas eu fui em 2013 por tudo que você me ensinou como defender chutando o que vinha pela frente. Sem riscos.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.