Histórico! Palmeiras 0 x 0 São Paulo (4 x 5 nos pênaltis)
Tiago Volpi poderia ter feito um gol de pênalti como Rogério Ceni e classificado o São Paulo depois de ter defendido a cobrança de Ricardo Goulart (o melhor reforço alviverde para 2019). Mas Prass defendeu o quinto chute com o mesmo brilho que o contestado Volpi teria ao espalmar a cobrança de Zé Rafael (bom reforço de poucas chances em 2019) e classificar o Tricolor. Time que estreou treinador na semifinal, apostou na molecada desde as quartas com Mancini, e enfim deixou de apenas perder no Allianz Parque. Foi além do sonho em jogo mais uma vez aquém tecnicamente para tanto investimento dos dois colossos: o São Paulo venceu nos pênaltis por 5 x 4 o Palmeiras.
Repetindo a molecada de Antony e Igor Gomes o que havia feito na casa verde na decisão da Supercopa do Brasil sub-20, em 2018. Refazendo um pouco do tudo que o São Paulo não vinha fazendo nos último anos, sabendo virar o jogo e a história. Merecendo o elenco, Mancini e Cuca o abraço que receberam de 30 mil tricolores na véspera. Ganhando um jogo que a disleca direção tanto quis perder com tantas atrapalhadas.
Futebol é tudo isso. O contestado Volpi fazendo bonito no chute de Goulart e virando herói. Empatando tudo ao parar em Prass. Fazendo a história na bela defesa no chute de Zé Rafael, que cobrou o pênalti que outros medalhões verdes não cobraram.
Não se pode cobrar deles por não terem batido pelas informações que tenho. Mas se deve cobrar de novo mais futebol do Palmeiras e de Felipão. Scarpa, Goulart e Dudu renderam mal tecnicamente. Bruno Henrique de novo não esteve bem. Nem a movimentação entre eles se viu. O time parecia pesado mesmo quando foi pouco melhor do que o São Paulo na primeira etapa. Depois, o Tricolor se soltou mais, fez bonito lance com Everton bem invalidado pelo assistente Marcelo Van Gasse, e confirmado pelo VAR. Então pouco mais faria o Palmeiras até Deyverson abrir o placar aos 32, quando só Thiago Volpi reclamou da posição de fato irregular que só o VAR viu. E bem, numa ótima arbitragem de Flávio de Souza (que deixou o jogo correr, mesmo que os atletas não conseguissem isso em campo).
O Palmeiras murchou ainda mais e a decisão mereceu os pênaltis. Pela primeira vez em mata-mata não saiu gol num Choque-Rei. As equipes não jogaram muito. Mas pelo que o São Paulo não vinha jogando, por tudo que o Palmeiras vinha ganhando mesmo sem jogar pra tanto, é pro Tricolor celebrar até a decisão. E o Palmeiras repensar muitas coisas.
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