Ufa! Brasil 0 x 0 Paraguai. 4 x 3 nos pênaltis.
Quando a bola sobrou para Coutinho dentro da área contra 179 paraguaios (mas eram mesmo 10, depois da justa expulsão de Balbuena), era o típico lance que ele faz o gol. Mas a bola não entrou. Como não entraram pelo menos outras 13 oportunidades do Brasil que criou mais do que na goleada contra o Peru. Também porque em Itaquera a bola entrou de primeira. No Sul, só na última.
Gatito fez milagres. Gómez e sua defesa seguraram no 4-4–1-1 bem armado por Berizzo o ímpeto brasileiro. A primeira etapa foi igual. O time de Tite teve 4 chances. Mas a mais aguda foi paraguaia. Grande defesa de Alisson em rara desatenção de um sistema defensivo que tem desempenho notável desde 2016. Mas não é devidamente elogiado.
O que teve de bom na Arena do Grêmio castigada pelo gramado ruim foi o apoio do torcedor. Ele teve mais paciência e serenidade que a própria equipe que se afobou com o pouco espaço. E até se assustou com os primeiros 10 minutos de marcação mais adiantada deles.
Depois a coisa se assentou. Alan e Arthur saíram pro jogo. O napolitano ficou mais de olho no ótimo Almirón. Arthur distribuiu passes. Mas poucos agudos. Também porque Coutinho e Firmino voltaram a jogar pouco. O meia até voltou a atuar mais atrás, como necessário. Mas não foi bem. Como Gabriel Jesus que tentou e pouco conseguiu. Ou bem menos que Cebolinha. Outra ótima partida.
Ainda mais na segunda etapa onde o Brasil foi todo ataque. Acabando o jogo com dois zagueiros, sem lateral pela direita, Artur atrás, Paquetá entrando tarde para articular pela esquerda, e Willian bem pela direita, centralizando Jesus para perder os gols que ele, Coutinho e Firmino não se cansaram de desperdiçar. Muitos criados pelo melhor brasileiro novamente – Cebolinha.
Fase ruim do atacante do Liverpool que mandaria pra fora seu pênalti. Mas teve a felicidade de Alisson antes defender o primeiro de Gómez (que não mereceria o castigo) e ver Derlis na sequência do erro de Firmino também desperdiçar o dele. Deixando os holofotes para Gabriel Jesus voltar a marcar e classificar merecidamente o Brasil.
Com o sufoco esperado pelas qualidades defensivas paraguaias. E pela falta de pontaria. E de um pé desequilibrante como o de Neymar.
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