Segunda vez, rubro-negro. Internacional 1 x 1 Flamengo.
Desde 1984 o Flamengo não chegava a uma semifinal de Libertadores. Desde então não tinha na competição um time com tanto potencial. Real. Não imaginário. Não de mídia.
Desde há muito tempo o time não parecia tão pronto para ganhar. Ou para não perder. Nem se perder se achando como se fosse o fenomenal esquadrão de Zico e belíssima companhia em 1981.
Mesmo aquela seleção sabia tanto jogar quanto sofrer. Como sofreu para vencer na ida, no Rio, nos últimos 15 minutos a equipe de Jorge Jesus. Como só no final conseguiu no Beira-Rio em noite de recorde de público o gol de empate que garantiu de vez a vaga justa contra um bravo Internacional bem montado por Odair. Mas em dias de pouca criatividade.
Na primeira bola do clássico tudo poderia ser definido não fosse Lomba sair muito bem aos pés de Gabriel, depois de bela enfiada de Cuéllar. O volante que se acertou com o clube e acertou demais o meio ao lado de um cada vez melhor e versátil Gerson. Na última bola da primeira etapa, o artilheiro do Brasil tirou do goleiro e da trave em outra ótima enfiada de Bruno Henrique.
Foram cinco chances cariocas e apenas duas chegadas pra fora gaúchas. Muito pouco para quem precisava de gols. D'Alessandro não foi o que é. Guerrero foi muito bem vigiado por Rodrigo Caio que voltou como se não tivesse saído e por Mari que joga como se tivesse nascido na Gávea.
A dinâmica de Edenilson e Patrick só seria vista um pouco mais, mas nem tanto, na etapa final. O Inter mandou duas bolas para fora perigosas no primeiro tempo, fez 1 a 0 com Lindoso aproveitando de cabeça falta levantada por D'Ale, aos 16, e mais nada. Quase nada para o que era necessário ser feito.
Diego Alves não fez uma defesa difícil. O Flamengo obrigou Lomba a defender mais um belo tiro de Bruno Henrique depois. Mesmo acabando o jogo com Lindoso na zaga (não funcionou sacar Cuesta para apostar em Sarrafiore), Patrick na lateral, e ótimos atacantes bem cercados como Nico e Wellington Silva, a derradeira chance foi a que definiu o placar, em lance que prova como melhorou e amadureceu o Flamengo modelo 2019: Arrascaeta recuperou a bola na lateral e tocou para BH partir desde o campo rubro-negro e servir no timing preciso Gabriel, já sem Lomba.
Uma bela arrancada. Um belo gol em lance de três reforços de 2019. Em um time ainda melhor e mais encorpado com os titulares que chegaram há dois meses como Rafinha, Filipe Luís, Gerson e Pablo Mari. Com Rodrigo Caio ajudando a sustentar. Éverton Ribeiro qualificando esse time que tem 8 caras de alto nível que não tem um ano de Gávea.
E podem muito bem refazer uma história que já tem 38 anos.
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