A grande final de Lima, o grande jogo do Flamengo

O River Plate é o time da década na Libertadores. É o atual campeão. Com o melhor treinador do continente e com o trabalho mais longevo, desde 2014, um ano antes de ganhar a primeira Liberta do ciclo.
Mas não joga mais do que o Flamengo desde setembro. Ainda mais em campo neutro mais brasileiro do que argentino. Ninguém tem jogado mais do que o time de Jorge Jesus. Nestes meses e nos últimos anos no Brasil. É favorito. Só não é mais pela qualidade do tetracampeão da Liberta. Duas delas com o Muñeco no banco.
River que, na decisão de 2018 em Madri (?!), jogou a maior partida de sua história contra o Boca. Nenhuma partida foi e será superior àquela por tudo.
Como neste sábado, em Lima, todos os excelentes 11 atuais titulares do Flamengo estarão fazendo a partida da vida deles. Mesmo Filipe Luís, de duas finais de Champions, sábado joga uma decisão continental com o clube do coração. Pesa mais. Mas não a ponto de pressionar ainda mais o já por natureza ansioso torcedor brasileiro. Dentro e fora campo.
Antes de a bola rolar, já é uma das melhores finais da história pela qualidade de jogo das equipes. Dois times que gostam de jogar. Sabem muito. Adoram a bola. E são correspondidos.
Em campo, imagino um Flamengo mantendo a intensidade. Querendo mais o ataque. E precisa ser assim. O Flamengo foi ao Peru por isso também. Não tem o que mudar.
O time de Gallardo, até por característica, muda mais nomes e números. Foi assim na final da Bombonera em 2018. Ele veio com cinco atrás. Talvez faça o mesmo, com Díaz no meio da zaga, reforçando o bloqueio contra Bruno Henrique e Gabriel Barbosa. Sairia Palacios como enganche.
O mais provável é mesmo o 4-1-3-2 usual. Com Enzo Pérez mais próximo dos quatro zagueiros. Começando como sempre o jogo. Talvez com Montiel mais preso. Ou menos solto. Até para deixar Nacho Fernández livre para criar e flutuar a partir da direita, liberando De la Cruz mais espetado para cima de Rafinha. Explorando a linha mais alta carioca.
O Flamengo está tão bem que Jorge Jesus não precisa mudar o time. Se jogar o que sabe, mesmo contra todo esse rival, leva.
Para mim, 2 a 1 Flamengo.
No tempo normal.
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