Trujillanos 1 x 1 São Paulo - Ganso menos 10
Só em 1990 eu vi um time tão apático e desarrumado e desanimado e desanimador como esse atual do São Paulo. Nem aquele time que disputou o módulo inferior do SP-91, no imbróglio que aqui explico melhor.
LEIA: O São Paulo não roi rebaixado no SP-90
E, mesmo assim, esse time com esse futebol está na Libertadores-16. Ainda que eu não saiba por quanto tempo mais.
Lugano falhou feio no gol do Trujillanos, ao não subir na bola que Rojas cabeceou, depois do enésimo cruzamento que Granados fez sem ser molestado pelo combo Carlinhos-Mena.
Irrita demais esse São Paulo pela falta de combate e organização.
Ainda assim empatou no lance seguinte, com o melhor Ganso tricolor. Armando, jogando bonito, e fazendo os gols que não marcava. Já são cinco em 2016. Foram apenas três em 2015.
Mas parece que só ele quer jogo. Minto: Alan Kardec sai da área, dá opção. Mas Carlinhos não tem marcado e não é de entrar na área.
Centurión?
Poderia ser Rogério. Quem sabe Kelvin. Calleri estava suspenso. Thiago Mendes ao menos voltou a correr. Mas o São Paulo, de novo, deu raiva. Quando não sono.
Na segunda etapa, eu voltaria com Rogério – e, se não estivesse lesionado, talvez Bauza entrasse com Wesley…
Talvez João Schmidt para marcar o que Hudson não tem marcado.
Daniel poderia também qualificar a armação, com mais criatividade que Carlinhos – e marcando tão mal quanto.
Mas esse é o problema atual – e vem desde 2015: muda o time, mudam os nomes, mudam os treinadores, mudam os cartolas, o presidente, o vice, o gestor…
Só que nada muda no São Paulo.
E, quando acontece algo, ocorre o pior. E aquilo que não se via antes no Tricolor.
Rodrigo Cascino me perguntou, na volta do intervalo, na transmissão do Fox Sports:
– O que esperar do São Paulo, Mauro?
– Não sei.
Foi a resposta. Não dá para saber o que vai ser.
E, infelizmente pro torcedor são-paulino, foi o que não se viu.
Em Núñez, o time ainda mandou bem, em RIVER PLATE 1 X 1 SÃO PAULO (LEIA). Mas, na Venezuela, ainda que com a viagem desgastante, o calor de 32 graus, e o gramado horrível, é difícil achar respostas. E justificativas convincentes.
Poderia ter virado o Tricolor aos 18, quando Ganso mandou no travessão o pênalti que Carlinhos sofreu depois de bela enfiada do próprio Ganso.
Continuei sem saber o que dizer.
Já havia sido assim no Pacaembu, quando Michel Bastos mandou na trave o pênalti contra o Cesar Vallejo.
Vai ser assim até quando?
Não sei.
Só sei que com Centurión sendo substituído com 70 minutos de atraso é dose para Bauza.
Rogério entrou e o São Paulo foi criando chances. Hudson. Thiago Mendes. O cansaço venezuelano. Tudo favoreceu o São Paulo. Mas o Tricolor está querendo se atrapalhar. Não se ajuda. Não joga.
Não sei.
E quem deveria saber no Morumbi e na Barra Funda parece saber ainda menos.
Ou menos que Cabezas, que depois de limpar todo mundo perdeu um gol que não se perde, aos 43. Lance que a televisão quase não mostrou por conta de uma cabeça erguida na frente da câmera.
Que noite. Que fase.
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