Atlético-MG 0 x 1 Cruzeiro
Fábio deve ser búlgaro. Só isso explica as poucas chances na seleção.
Uilson jogou pouco. Isso explica o lance do gol da derrota.
Rafael Silva sabe fazer gols importantes. Mas não precisa brincar desse jeito na celebração. Como Mancini, na semana passada.
A arbitragem é discutível. Como a qualidade do espetáculo.
Mas foi o melhor clássico da Páscoa.
ESCREVEU DANIEL BARUD
O clássico no Horto seria brigado, intenso, desde os primeiros segundos. Allano e Marcos Rocha já se desentenderam com 30 segundos de cotejo. Amarelo bem aplicado pelo arbitro Emerson de Almeida Ferreira.
Brigado e desfalcado. O clássico na manha deste domingo de Páscoa aconteceu sem as principais peças do Galo: Erazo e Cazares (seleção equatoriana); Douglas Santos e Clayton (seleção olímpica); Victor, Giovanni, Patric, Dátolo e Carlos no DM e com desfalques também do lado azul: Arrascaeta (seleção uruguaia) e Alisson (seleção olímpica); DM: Dedé, Marcos Vinícius, Willian e Judivan.
O jogo começou quente, como disse acima. O Galo, como é de costume no Independência, começou abafando e sufocando o Cruzeiro, buscando um gol logo de início. Até a parada técnica, aos 20min, só deu Galo. Robinho e Marcos Rocha, de fora da área, assustava Fábio, que completou o 49º clássico. Porém, aos poucos, o Cruzeiro foi equilibrando a partida. Após a parada técnica, Uilson, que até então só assistia, começou a ser testado. Élber ganhou no alto da defesa alvinegra, testou firme e carimbou o travessão. Em meio a reclamação dos lados e faltas, o árbitro de MG se complicava em campo. O primeiro tempo terminou com bastante disputa em campo, e sem gols.
Taticamente, o Galo de Aguirre foi a campo no 4-2-3-1, com Pratto no ataque sendo municiado por Robinho, Hyuri e Luan na linha dos três meias. Junior Urso e Rafael Carioca faziam a transição. Ora o 4-2-3-1, ora 4-4-1-1, com Robinho mais a frente, no ataque com Pratto.
O Cruzeiro foi organizado no 4-3-3/4-1-4-1, com Henrique na base do tripé de meio-campo, Lucas Romero pelo flanco direito e Ariel Cabral na esquerda. Allano e Elber no ataque, junto com Rafael Silva, se movimentando bastante.
A conversa no intervalo surtiu efeito pelo lado azul. Devid colocou Federico Gino na vaga de Henrique, diminuindo a posse de bola. Mas o Galo continuou em cima. Robinho cabeceou firme cuca legal (à la Pelé na Copa-70 diante de Gordon Banks da Inglaterra, guardada as proporções).
As oportunidades azuis apareciam nos contra-golpes puxados por Rafael Silva. A partir da metade do segundo tempo, o Cruzeiro começou a pressionar o rival.
Até que aos 28min, Fábio cobrou o tiro de meta, a bola chegou em Elber que arriscou de fora da área, Uilson deu rebote e Rafael Silva abriu o placar. Raposa 1 a 0.
Resta ao Galo focar na Libertadores na classificação para a próxima fase (que já está quase encaminhada) e para o mata mata do Mineiro.
A vitória no clássico dá mais fôlego a Deivid na frente do elenco celeste.
ESCREVEU DANIEL BARUD
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