Remontada Real Madrid 3 x 0 Wolfsburg
Ronaldo. Ronaldo. Ronaldo.
Três vezes Cristiano. Eram necessários três gols contra o bem montado time alemão. Bastaram dois minutos (86 segundos) antes dos 20 para ele igualar o que era necessário fazer para zerar o jogo no Bernabéu. Era preciso ser ainda mais letal como Cristiano para fazer o terceiro na segunda etapa.
E quase ele faz os três gols merengues entre o primeiro e o segundo. Um monstro.
Mais um hat-trick de CR07. O quinto dele na Liga (igualando Messi). O artilheiro do Real Madrid. O artilheiro desta Liga dos Campeões. O artilheiro de todas as Ligas dos Campeões.
Não só pela absurda média de gols acima de um por partida desde que chegou a Madri. Também pela camisa poderosa que leva um time pela 27a. vez a uma semifinal da Liga em 33 quartas-de-final disputadas.
Camisa e elenco poderosos que conseguem apenas pela terceira vez na história da Liga dos Campeões (desde que é Champions) remontar um 2 a 0 perdido no jogo de ida.
Só ele e Del Piero marcaram tantas vezes de falta na Liga – 11 gols.
Só ele é marcado impiedosamente pelos torcedores de todos os clubes rivais, pela maioria dos adversários, pela mídia que cobra todas as atitudes dele, e até ex-jogadores com Oliver Khan, que disse, com bom humor e, provavelmente, uma certa dose de realidade, que já viu nos últimos tempos mais a barriga de CR07 que os seios da mulher dele…
Sem entrar em detalhes, mas se o mundo da bola admirasse Cristiano como ele se admira, o mundo seria mais justo.
Ele é um monstro. Só não é maior que o maior rival.
Mas consegue, em gols, fazer mais que Messi.
Um absurdo que leva o Real Madrid além. E ao infinito que sonha Cristiano.
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ESCREVE DANIEL BARUD
O que era difícil, Cristiano fez ficar fácil. HAT TRICK. 3 GOLS. Classificação garantida.
Desde o inicio, o Real dominou. Controlou. Amassou. Pressionou. Sufocou.
Com 5'min, já tinha colocado uma bola no travessão.
E logo com 17minutos, já havia desfeito a desvantagem no placar agregado. O 2 a 0 sofrido na Alemanha não era mais problema.
Com dois gols sofridos em 17 minutos, a vantagem dos Lobos se desfe. E com ela, a estratégia de Dieter Hecking de se fechar e tentar um gol em um possível contragolpe. A equipe alemã pouco produziu na partida
Daniel Carvajal cruzou rasteiro, a zaga do Wolfsburg falhou, não cortou e a pelota sobrou para o portugues abrir o marcador. A pressão madridista se manteve e o placar foi ampliado por Ronaldo aos 17, após cobrança de escanteio.
O segundo gol deu um baque maior aos alemães. A vantagem tinha sido desfeita. O Real era superior ao Wolf, controlava o jogo e ditava o ritmo da partida no campo de ataque. O Wolfsburg só conseguiu assustar Keylor Navas em dois chutes dos brasileiros Luiz Gustavo, de fora da área e Bruno Henrique, que desviou e acabou indo para fora.
O primeiro tempo terminou com o Real chutando mais (9 a 5) com 3 a 2 em chutes ao gol e com mais posse de bola (56% a 44%).
Na etapa final, o Real manteve a intensidade e marcação alta, no campo de ataque, dificultando a saída de bola alemã.
Coube ao português marcar o terceiro em cobrança de falta. Perfeita. No cantinho do goleiro Daniel Benaglio. Sem chances.
O maior artilheiro da história da Champions com 90 gols, classificou o maior campeão da Orelhuda para mais uma quartas de final.
Estatísticas: UEFA
ESCREVEU DANIEL BARUD
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