Botafogo 0 X 1 Vasco
Jorge Henrique é aquele jogador que quando você escala um time campeão, quase sempre você vai esquecer de escalar.
– Tá faltando um…
– Não, tá completo!
– Tá faltando um. Na direita…
– Lateral, meia, ponta?
Pode ser tudo isso. E ala, como foi com Cuca, em 2007, no Botafogo. E muito bem. Como foi em 2009, meia pela esquerda, com Mano Menezes, no Corinthians. Ou do outro lado, com Tite, em 2012.
Jorge Henrique é eficiente. É tático. É físico. É técnico. E todo treinador precisa de um Jorge Henrique no time. Vai ajudar a equipe, vai atrapalhar a adversária.
Não só pelo que joga, também pelo que irrita passando o pé sobre a bola, cutucando o rival.
Mais que tudo, na hora da decisão, ganhando de cabeça com 1m69 das mãos de Jefferson, 1m89.
Camisa 11 do Vasco. Baixinho e marrento. Não é um gênio. Mas fez um gol decisivo como os do Baixinho.
O gol que definiu a vantagem ainda maior do Vasco diante do Botafogo. Vasco que é o time que melhor caiu de divisão. Há seis meses não perde. E pelo que tem feito, não deverá ser em breve.
Tivesse chegado antes Jorginho em São Januário…
Apesar das inegáveis qualidades do trabalho de Ricardo Gomes, que fizeram do limitado elenco alvinegro um rival à altura do atual Vasco, as chances vascaínas são maiores de título. O Botafogo foi mais time no primeiro tempo, e parou apenas nas defesas de Martin Silva. Na segunda etapa, pouco brilhou o Vasco. Mas numa das poucas vezes em que Nenê foi o gigante que tem sido, 0 10 vascaíno riscou o dinamite, Jorge Henrique emulou Romário, Jefferson não foi Jefferson, e o gol definiu o primeiro jogo contra um bravo Botafogo sem um jogador.
Mas ainda bravo. Muito vivo.
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