Bayern de Munique 2 x 1 Atlético-Tático de Madrid
Nem o Barcelona joga tanto com a bola quanto o Bayern de Guardiola. Ou só o time alemão atua melhor com ela.
Nenhuma equipe do planeta joga tão bem com a pelota quanto o Atleti de Simeone.
No confronto em 180 minutos entre as duas escolas, a posse foi alemã, o placar foi igual (2 a 2 no agregado), um pênalti para cada lado perdido (e muito bem defendido por Oblak, e defendido por Neuer em Munique), e um gol marcado a mais como visitante para os colchoneros: Atlético de Madrid classificado.
Fim da era Guardiola na Alemanha e no mundo? Não. Apenas mais uma dolorida eliminação, como foi em 2014 para o Real Madrid, ano passado para o Barcelona, agora para o Atlético de Madrid.
Decepção por aquilo que se pretendia com ele na Allianz Arena? Óbvio que sim.
Só que não caiu para um time qualquer. O Tático de Madrid sabe dobrar a marcação, triplicar o fechamento de espaços, e multiplicar as chances com rara felicidade, como no gol em posição discutível de Griezmann.
Quando levou 1 a 0 em um tempo que pouco chegou até Neuer, o time madrileno sofreu gol de falta de Xabi Alonso em pancada desviada em Giménez. Não há como dizer "castigo" pela marcação da falta na entrada da área, já que a marcação no outro sentido foi tão leal tanto quanto dura.
Há como dizer que não era a noite do ótimo zagueiro Giménez ao cometer pênalti infantil em Javi Martínez, na sequência. Pênalti que Muller bateu, e o excelente Oblak defendeu.
Na segunda etapa, bastou uma bola de Torres para Griezmann encaminhar a despedida de Pep.
Mas havia Lewandowski para desempatar. E Oblak para desesperar o Bayern com grandes defesas, impedindo o 3 a 1 que levaria o Bayern a mais uma final. Pela terceira vez negada nas semifinais,
O time alemão jogou muito bem na primeira etapa, mas acabou entregando menos. Aquilo que por vezes se fala dos times de Guardiola. Jogam com os pés como ninguém, com a cabeça como poucos, mas pouco com o coração. Talvez falte aquele algo mais em alguns jogos que, normalmente, a qualidade técnica define, ou as estratégias treinadas respondem.
Ou aquela entrega que o time de Simeone entrega em um delivery de luxo.
Não é demérito do Bayern. É enorme capacidade do rival tão bem armado quanto a armada de Simeone. Por vezes, fazer e jogar tudo pode ser insuficiente. Ainda mais com o gol qualificado.
O Bayern foi grande como é.
Mas o Atlético de Simeone tem feito os mais lindos sonhos colchoneros.
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