Real Madrid 1 x 0 Manchester City
1956: 10 minutos da final em Paris do primeiro torneio de clubes campeões da Europa. Dois a zero para o Stade de Reims da França. O Real Madrid empatou no primeiro tempo. Ainda assim perdia por 3 a 2 até os 32 minutos finais. Marquitos empatou. Aos 34, Rial marcou o segundo dele, o quarto do Madrid, o primeiro título europeu é Real.
1957: 2 a 0 Real Madrid na grande decisão contra a Fiorentina de Julinho Botelho. Festa no Santiago Bernabéu com gols de Di Stefano, o primeiro presidente honorário do clube, e Gento, o atual presidente madridista. Era o primeiro título com o meia francês Kopa, vice europeu no ano anterior. O bi do Real Madrid.
1958: Final contra outro campeão italiano, o Milan. Decisão na Bélgica, em Heysel. O time rossonero de Schiaffino, Liedholm e Maldini vencia por 1 a 0 até os 29 do segundo tempo, quando Di Stéfano empatou. Mais três minutos e o desempate milanista. Mas, aos 34, Rial empatou. E, na prorrogação, o ponta-esquerda Gento marcou o gol do tri merengue, com Kopa, Di Stéfano e Gento esmerilhando.
1959: o Stade de Reims queria revanche de 1956. Tinha cinco titulares da França terceira colocada na Copa-58, incluindo o artilheiro do Mundial – Just Fontaine, e ainda o excelente Bliard. Mas não tinha mais Kopa. Nem Gento, Di Stéfano, Rial. E, também, um gênio ausente na decisão, mas fundamental na campanha: Puskas. Com gols de Mateos no primeiro minuto, e Di Stéfano no segundo da segunda etapa, o Real Madrid foi tetra europeu em Stuttgart.
1960: a maior decisão da história do torneio. O Eintracht Frankfurt até abriu o placar, em Glasgow, sob os olhos do jovem centroavante Alex Ferguson, um dos milhares de escoceses presentes em Hampden Park. Mas um show de Puskas (quatro gols) e Di Stefano (três), além de grandes lances de Gento e do ponta-direita brasileiro Canário completaram o festival de futebol e gols. Cinco torneios europeu disputados, cinco conquistas do Real Madrid.
1962: Amsterdã viu o bicampeonato do imenso Benfica de Eusébio e Coluna. Time tão bom e sólido que conseguiu vencer lindo o Real Madrid ainda de Di Stéfano e Gento por 5 a 3. Três gols de Puskas.
1964: ainda Di Stéfano, Puskas e Gento. Agora com Amancio na ponta-direita. Mas havia um bem organizado catenaccio de Helenio Herrera na campanha da Internazionale. 3 a 1 para o time de Mazzola, Luis Suárez, Facchetti e Jair da Costa, em Viena.
1966: Di Stéfano e Puskas haviam parado. O pentacampeão Gento, não. Ele queria o hexa. E conseguiu! De novo no estádio de Bruxelas, vitória por 2 a 0 contra o Partizan Belgrado. Oito finais disputadas, seis conquistas madridistas, seis de Gento, Pessoa física que tem mais títulos que a maioria dos clubes europeus. Amancio e Serena fizeram os gols, no segundo tempo.
1981: Demorou para o Real Madrid voltar a uma final. Em Paris, em jogo muito chato, deu Liverpool, 1 a 0, contra o time de Santillana, Stielike e Camacho. Não era uma equipe brilhante, nem foi uma final memorável. Mas era a nona decisão merengue de torneio de campeões na Europa.
1998: A Juventus de Zidane e Del Piero merecia mais que respeito, em Amsterdã. Mas com Hierro, Roberto Carlos, Redondo, Seedorf, Raúl e Mijatovic não teve erro. O gol do atacante da antiga Iugoslávia definiu a decisão equilibrada e o sétimo título europeu merengue, 22 anos depois do último, para a equipe do alemão Jupp Heynckes.
200o: como em 1956, Paris. Ou melhor, Saint-Denis. Final espanhola contra o Valencia. Casillas, Roberto Carlos, Redondo, Raúl, Anelka. Com gols de Morientes, McManaman e Raúl, o Madrif foi octocampeão europeu. E contando, com Vicente del Bosque no comando.
2002: Como em 1960, o Hampden Park. Como na conquista do penta, um adversário alemão, o Bayer Leverkusen de Ballack e Lúcio. Como na conquista do penta, uma partida com momentos épicos como o espetacular voleio de canhota de Zidane, em passe de Roberto Carlos. O time galáctico de Figo e Raúl, com Casillas no banco, era campeão europeu pela nona vez.
2014: Estádio da Luz. No apagar delas, na última bola, Sergio Ramos empatou o jogo contra o Atlético de Madrid de Simeone. Na prorrogação, Bale virou, Marcelo ampliou, e Cristiano Ronaldo marcou o gol que tanto merecia fazer na décima conquista merengue. Di María, Casillas, Modric e Benzema refizeram a história no 4 a 1 muito duro para o Atlético, mas Real como o Madrid.
2016: novamente o clássico contra o Atlético decidirá o caneco europeu. Poderá ser o primeiro título colchonero. Ou o 11o madridista, na decisão madrilena.
Na semifinal, o City, como já havia acontecido em Manchester, não foi páreo. Levou um belo gol de Bale no primeiro tempo, e merecia ter sofrido mais no fim.
Mas é demérito para o clube inglês ser eliminado diante de Cristiano e companhia que veste essa camisa?
É só reler e rever a história que quase sempre termina como a linda festa que se viu nesta quarta-feira no Bernabéu,
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